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In English: Cosplay Portfolio (Updating) | SALES

30.6.12

O Talentoso Mr. Ripley

O Talentoso Mr. Ripley
Anthony Minghela
Filme
1999
7 em 10

Visto esta tarde na companhia da minha mãe, que fez o favor de me ir informando do que ia acontecer mais para a frente, O Talentoso Mr. Ripley é um grande filme com uma das melhores representações de Matt Damon (actor que aprecio muito, fiquem sabendo).

Mr. Ripley é um miserável que toca piano mas que é um vigarista. E acontecem várias coisas e ele acaba por se apoderar de uma identidade, a de um playboy Americano que está como turista na Itália, a desfrutar das coisas boas da vida. E assim o filme divide-se em duas partes partidas por um zénite emocional: o conhecer os maneirismos de Dickie e o crescer da atracção versus a manutenção da farsa e o arrependimento. É um filme muito denso em emoções, bastante espesso (palavra retirada do próprio filme) no que respeita a sensações.

Mas o melhor deste filme é sem dúvida o actor. Mais que a imitação dos vários personagens, ele realmente se torna nelas. O mais interessante é que Ripley, não Damon, continua a cometer alguns erros, o que torna tudo mais verosível.
 
Belas imagens da Itália no final dos anos 50, excelente guarda roupa e caracterização. No entanto o filme encontra algumas falhas de argumento, prova de que o Talentoso Ripley afinal não é tão esperto como devia ser. Música pouco interessante, excepto partes em piano.

Filme recomendado pelos grandes actores. Até dá gosto ver coisas assim.

José e Pilar

José e Pilar
Miguel Gonçalves Mendes
Documentário
2010
8 em 10

Fui ver este filme inserido no Festival do Silêncio. Acabei por ir sozinha mas não faz mal, porque valeu muito a pena.

Este documentário segue a vida de José Saramago e Pilar del Rio, sua actual viúva, durante a concepção do livro "A Viagem do Elefante". Estava à espera que fosse um filme muito chato cheio de imagens paradas, mas a realidade é que é muito divertido. Saramago era uma pessoa muito divertida e é isso o que vemos neste filme.

Vemos directamente as suas opiniões, a correria para cumprir a agenda, a sua doença e, sobretudo, uma história de amor. O amor entre José e Pilar é demonstrado como uma coisa extremamente bonita, de uma serenidade e simplicidade tocantes.

Este filme inspirou-me. Quero ser assim como Saramago foi. Simples, muito ocupado mas sempre com uma palavra interessante para dizer. E rodeado de amor. 

A Pilar estava lá para responder a perguntas, mas tive de me ir embora logo no início (se adivinharem porquê vão se rir de mim). Mas gostaria de lhe escrever, para dizer apenas "Obrigada por ter amado José Saramago e por ter tomado conta dele" 

Filme recomendado mesmo para quem não conheça a obra. Para quem não conheça provavelmente vai inspirar à sua leitura. Também fica a curiosidade de saber o que faz exactamente a fundação José Saramago, hei-de investigar.

29.6.12

Tesoro

Tesoro
Natsume Ono
Manga - 15 Capítulos/1 Volume
1998 - 2008
8 em 10

A minha experiência com Natsume Ono resume-se a duas coisas distintas. O manga not simple, de que não gostei especialmente mas cuja qualidade consigo aceitar, e o anime Ristorante Paradiso, de que gostei bastante apesar da qualidade deixar um pouco a desejar em alguns detalhes. Para a review de Ristorante Paradiso pode consultar este post. Comprei Tesoro na festa da Kingpin Books porque era o único volume solitário que aparentava estar na loja, mas neste momento sinto-me orgulhosa por possuir este trabalho. É uma edição bonita, com ilustrações no final, bem organizada e bem editada. E o conteúdo, para minha grande surpresa, não podia ser melhor.

Tesoro são histórias curtas feitas entre 1998 e 2008, alguns editados sob a forma de doujinshi anteriormente e outros nunca antes editados. Todas estas histórias, muito curtas e concisas, demonstram uma intensidade maravilhosa, atingida através de uma extrema simplicidade. São histórias sobre famílias, mas muito belas, em que a tragédia é ultrapassada pelos momentos bons da vida. São histórias para nos sentirmos bem e que nos fazem bem. Algumas são engraçadas ("come os bróculos"!), outras são um pouco mais tristes, mas no geral fizeram-me todas sentir o coração mais quente.

A arte é estranha, muito característica desta autora. À primeira vista parecem só uns rabiscos, mas numa análise mais detalhada repara-se que os designs foram concebidos com cuidado e carinho. Não existem muitos fundos, mas os que existem são muito pouco detalhados. Apesar disso, o que achei fantástico, mostram exactamente o que a autora quer mostrar, não através da imagem directa mas através do sentimento que imprimem no leitor. Isto é, "isto parece uma cadeira" em vez de "isto é uma cadeira".

Não sei o que terá acontecido à autora para gostar tanto de Italianos mas, mais uma vez, estão em todo o lado (até mesmo no título). Confesso que a minha passagem por Itália se resumiu a Roma e, apesar de me ter divertido muito (foi a primeira viagem que fiz sozinha com a minha mãe), não gostei especialmente: pareceu-me uma cidade confusa e suja e as pessoas mal-educadas e violentas. Mas Natsume Ono parece adorar e quase que me inspira a voltar a Itália para confirmar se a minha primeira impressão é real ou se é a dela a verdadeira.

Muito recomendado. Por estranhas razões, mas não posso deixar de o recomendar.

28.6.12

Memórias de Sherlock Holmes III

Memórias de Sherlock Holmes III
Sir Arthur Conan Doyle
Histórias Curtas
1894

Esta edição compila as Memórias de Sherlock Holmes em vários volumes. O terceiro, que li hoje, compreende três histórias muito curtas: O Intérprete Grego, O Ritual de Musgrave e O Escriturário da Corretagem.

Eu li muito pouco do universo Sherlockiano, resumindo-se a minha experiência a três romances: O Cão dos Baskervilles, Um Estudo em Vermelho e O Signo dos Quatro. Recordo que não gostei muito deles, não podendo colocar o dedo na ferida para saber porquê.

Depois de ler estes três pequenos contos acho que consigo perceber melhor o porquê de eu não gostar muito. A escrita, apesar de antiquada (devemos lembrar-nos sempre que isto foi concebido no século XIX), é fluída e cativante. No entanto há um excesso de descrições. Ora, faz algum sentido que uma pessoa que está absolutamente perturbada por ter sido raptada se lembre com perfeita exactidão do mobiliário da sala onde a ameaçaram? Parece-me que as informações dadas pelos clientes são demasiado completas e, por isso, demasiado convenientes para a dedução de Sherlock Holmes.

É claro que as resoluções dos casos são sempre imprevisíveis, mas parece-me também que são um pouco impossíveis de mais. Não seria imensamente mais provável que estivessem simplesmente a tentar ludibriar o escriturário em vez de lhe estarem a roubar a identidade para assaltar uma bolsa de valores?

A caracterização dos personagens ganha apenas um pouco com estas três histórias curtas. No total da obra calculo que os personagens estejam perfeitamente representados. Segundo a página da Wikipedia, assim o é.

Bem, foi bom para entreter durante duas viagens de autocarro e uma de metro.

Quem Matou Palomino Molero?

Quem Matou Palomino Molero?
Mario Vargas Llosa
Romance
1986

Da mesma família de "Quem matou o António?" e "Quem matou Fernando Pessoa?", "Quem matou Palomino Molero?" é uma história da resolução de um assassinato. À primeira vista simples, a história desenrola-se com cada vez mais surpresas, demonstrando que o que parece à primeira vista pode não ser verdade. Nem o que parece à segunda vista, ou à terceira. O final, totalmente inesperado, é uma prova da genialidade do autor e, graças a ele, continua o mistério de quem terá matado Palomino Molero.

Rico em descrições frutosas, caracteriza perfeitamente a vida na pequena vila em que a história se passa, e também a própria situação social do país na época referida, com toda a pobreza mas também toda a música. Os personagens, sobretudo o agente Lituma, procedem a uma auto-análise muito coerente da sua existência e dos seus actos passados, apoiando-se nessas conclusões para evoluirem e, logo depois, para cairem em desgraça.

Llosa mostra mais uma vez que é um merecedor indiscutível do Prémio Nobel. Um livro muito curto, muito simples, com muito pouco do discurso enlouquecido que caracteriza em parte este autor. Fácil de ler. Uma perfeita iniciação para quem quer conhecer um pouco mais do autor e ainda não teve a oportunidade.

26.6.12

Um Livro Negro sobre o Portugal do Século XVII

Um Livro Negro sobre o Portugal do Século XVII
Catarina Crespo Coelho Correia de Castro
Tese
2007

Encontrei este livro enquanto explorava as caves sinistras da Universidade Nova com os da Espherographica (se bem que, espero eu, agora também seja um deles). Havia montanhas deles todos iguais, por isso um não havia de fazer falta. Afinal, como iremos fazer com os lémures do zoo, "dá-me um... Tens tantos..." (com sotaque cigano)

Mas bem, isto não é bem um livro. É uma tese. E, sendo uma tese com quase 200 páginas, está escrito como tal e tem o seu valor. Não será um valor literário, mas sim um valor cultural pois dá-nos a oportunidade de conhecer, através de uma análise extensiva, o Portugal do Século XVII.

A análise é a de um outro livro, "Sketches of Society and Manners in Portugal", de James Ferrier, também conhecido pelo seu pseudónimo Arthur William Costigan. Esta tese explora não só a validade do pseudónimo como a vida real do autor e o que o levou a escrever um livro tão desagradável, que diz que Portugal é uma terra suja cheia de bárbaros e badalhocos que seduzem freiras. Demonstra como essa descrição está errada e compara-a com outros livros de viagem da mesma época. Também explica sobre a literatura de viagem e o que levava as pessoas a fazê-la.

Um livro que nos faz viajar de uma maneira muito técnica.

E também o livro com que me vou estrear no BookCrossing! Vou deixá-lo amanhã na Biblioteca Orlando Ribeiro em Telheiras, alguém que o venha buscar! :)


25.6.12

Honey and Clover II

Honey and Clover II
Nagai Tatsuyuki - J.C. Staff
Anime - 12 Episódios
2006
6 em 10

Há coisas que eu não consigo explicar e há coisas que estão além da minha compreensão. São muitas, mas uma delas é "porque é que Honey and Clover é considerado uma obra-prima?" Depois desta segunda season ainda menos entendo.

A segunda season pega exactamente no sítio onde a primeira acabou. E faz uma coisa horrível logo no primeiro episódio: um recap da primeira season. Já a vi há algum tempo, mas não o suficiente para a esquecer, apesar de ter detestado. Logo isso é razão para desistir!

Entretanto, já que o personagem principal descobriu a sua existência numa viagem de bicicleta, devemos focar-nos nos poligonos amorosos. E são 12 episódios de gente a chorar. No entanto esta segunda season é um pouco superior à antecedente, pois demonstra alguns laivos de sensibilidade em certos momentos. Mas a seriedade é rapidamente interrompida por cães risonhos e outros elementos de comédia às três pancadas. Não que eu não goste dos cães, acho-os a melhor parte do anime pelo seu pensamento simples e inocente. Fossem os personagens mais como os cães e aí eu compreenderia o chamarem-lhe obra prima.

De resto, esta season é suposto concluir com a vida de estudante desta gente. Mas isso não acontece. Não há perspectivas para o futuro profissional nem pessoal. Tal como estava no início continua tudo na mesma. Ah sim, agora admitimos que gostamos todos uns dos outros, se calhar até ultrapassamos alguns problemas pessoais que nos prendiam. Mas ninguém admite nada a ninguém e as suas relações não se materializam.

Além disso há introdução de uma série de outros personagens que não estão ali a fazer nada.

Tal como na primeira season, a arte é delicada e sonhadora. A música é muito variada, mas nem por isso é especialmente boa. Superior a temporada anterior, mesmo assim é um anime que não se destaca. Talvez um dia eu tenha uma iluminação e venha a compreender.

Dragões de um Amanhecer Primaveril

Dragões de um Amanhecer Primaveril
Margaret Weis
Romance Fantástico
1999

Misterioso livro encontrado no quarto da minha irmã (lembram-se do projecto? "Ler todos os livros do quarto da minha irmã") que eu não teria interesse nenhum em ler se não fizesse parte do projecto. Eu não sou uma fã muito especial de livros de fantasia. Não me interessam muito, acho a maioria deles ridículos e, em resumo, as situações apresentadas não têm pés nem cabeça apesar de se levarem absolutamente a sério,.

Estes Dragões da Primavera são o terceiro livro de uma série de 4, Dragon Lance (ou, em PT-PT, a "Lança do Dragão") Felizmente a história não é muito complicada e é simples de apanhar quem é quem e o que está a fazer no mundo apesar de não ter lido os dois livros anteriores. Talvez isto seja, na realidade, um defeito, pois é capaz de ser um pouco aborrecido para quem os leu ter de voltar atrás e aprender quem são outra vez.

O mundo está bem construído, apesar de ser um pouco ridículo. Há alguma incoerência em relação aos deuses (porque raio uma deusa quereria dominar o mundo é algo que não consegui aceitar) e também alguma simplicidade no que respeita à resolução de problemas. Isto é, por coincidência encontramos esta pessoa super-poderosa para nos salvar. Que bom. Também há algumas coisas que ficam por explicar (nomeadamente, que raio aconteceu a Raistlin) e alguns personagens que foram esquecidos e abandonados sem qualquer justificação (como a moça que tinha o barco pirata). Há muita, muita, muita gente neste livro e é também difícil de acompanhar quem é quem de vez em quando. Demasiados nomes exóticos, quer para pessoas quer para locais.

A escrita não é da melhor qualidade, mas é simples e lê-se muito bem. Mantém o interesse do início até ao fim, se formos capazes de perdoar o facto desta gente estar a lutar com dragões.

O que achei mais interessante foi, confesso, o facto de isto ter nascido de um LARP (Live Action Role Play). De vez em quando ria-me, para dentro e para fora, a imaginar um grupo de Americanos numa sala num apartamento a dizerem aquelas coisas.

24.6.12

O Piano

O Piano
Jane Campion
Filme
1993
7 em 10

Mais um filme visto com a minha avó.

O detentor da mítica imagem do piano na praia afinal é um filme que não é sobre música. Infelizmente, ela ocupa apenas o lugar de ilustração e não é ela que faz mover a história. Eu realmente não percebi o que faz mover a história. Não é o tipo de argumento que eu goste, cheio de insinuações sexuais reprimidas e não tão reprimidas. Não compreendi o que une os apaixonados e não compreendi porque é que o verdadeiro marido era assim tão mau. Também não compreendi como pode uma criança ser tão estúpida.

No entanto a actriz faz um papel fenomenal. Fazer de pianista muda é um trabalho medonho e ela conseguiu-o fazer na perfeição. Óscar completamente merecido. A miúda também faz um grande papel, sobretudo por ser uma criancinha.

As imagens poderiam ser mais belas, todo o filme é um pouco escuro demais. É feita uma boa caracterização do universo circundante, com os detalhes nos indígenas e no entretenimento.

Nota especial também para a música, que eu em tempos soube tocar e agora já não sei. É uma banda sonora extraordinária, mas não sei se se adequa muito à época. Naquela era não se tocavam coisas destas, por mais traumatizada muda que se seja.

Um bom filme, mas sexo a mais.

23.6.12

Gokusen

Gokusen
Sato Yuzo - Madhouse Studios
Anime - 13 Episódios
2004
6 em 10

Vi esta série numa noite e numa manhã. Foi uma experiência muito divertida e altamente viciante.

Yankumi é o nome que lhe deram os alunos. Ela é professora do secundário de um grupo de delinquentes feios, porcos e maus. E também é a herdeira de um poderosíssimo grupo de Yakuzas. Assim, tem de dar aulas, resolver os problemas do seu clã familiar E manter o secretismo. Isto é uma fórmula original que dá para situações muito engraçadas mas também com o seu quê de profundo.

Os personagens poderiam ser mais desenvolvidos, se a série fosse maior, e poderia haver uma análise mais correcta dos seus problemas. Cada aluno é único e tem um problema, tal como as pessoas com quem Yankumi convive, quer sejam seus colegas ou seus criados. É-nos apresentada a história pregressa mas a realidade é que não há um desenvolvimento evidente, excepto no facto de que os alunos acabam por ficar agradados com ela e acabam por aceitar ter aulas e viver a vida de uma maneira diferente. Isto tudo motivado pela personalidade forte da professora. Adorei-a e, se vier a ensinar no ambiente universitário, quero vir a ser como ela. Isto é, o aluno não obedece e eu dou-lhe um enxerto de porrada.

Existem cenas de acção muito simples, mas também bastante eficientes. Isto é só gente a bater uns nos outros, o que poderia ter sido conseguido com técnicas mais originais, mas assim também dá bastante bem.

Gostei da OP e ED, sobretudo da animação da ED, mas a música do meio não tem nada que se lhe diga. Excepto o coro dos meninos bonitos, que é algo que roça o genial.

Uma série muitíssimo divertida, com um toque mais maduro e sem qualquer pretensão.

Gostaria também de fazer aqui um breve reparo. Vejo muita gente a comparar isto a GTO, Great Teacher Onizuka, e realmente pode ser comparado porque as situações são semelhantes. Mas repare-se que a abordagem de ambos é completamente diferente, começando pelo facto de Yankumi ser mulher e, por isso, ter as nuances inerentes ao seu género. Não creio que Gokusen tenha sido criado em imitação de GTO nem o oposto e acho que ambas as séries, dentro do mesmo estilo, são bastante distintas, independentes e sem intenção de se assemelharem.

Ah sim, e amei o cão. Ouvir a linha de pensamento dele foi uma experiência encantadora. Porque... Será que o cão de um yakuza pensa mesmo assim? :3

22.6.12

Astro Boy (1980)

Astro Boy
Yamamoto Sazushi (Criado por Osamu Tezuka) -  Tezuka Productions
Anime - 52 Episódios
1980
5 em 10

A questão inicial que se coloca é "porque é que eu me meti a ver isto"? Demorei quase um ano a ver esta coisa, com longos intervalos entre episódios e finalmente terminei! Ai, que seca monstruosa que foi!

Atom (erradamente traduzido como Astro nas legendas) é um rapazinho robot misteriosamente criado para servir de filho a um cientista. Ora o cientista abandona-o e nunca mais se fala nisto. Com isso o jovem vai viver com um professor e, dado que tem uns super-poderes todos-poderosos, tem aventuras. 52 aventuras, para ser mais exacta.

Ora portantos, isto é uma coisa profundamente infantil. Iá, iá, zás-trás-pás e tá resolvido o assunto! Mesmo que tenha armas nucleares, os bons ganham sempre, até quando morrem. Bem, ao menos há mortos... Dado que eu não tenho 7 anos e que este anime não me fez reviver esses tempos idos, isto foi uma experiência chatíssima. Além disso, robots em todo o lado! Tudo o que existe no mundo é robótico. Até a esfinge, até os maias, até pedregulhos! Até os vikings! Achei interessante mostrarem todas as partes do mundo, porque é informativo para os miúdos, mas isto é um exagero de coisas robotizadas.

Os personagens poderiam ser mil vezes mais interessantes do que aquilo que são, pois têm bastante potencial. No entanto as criancinhas não o iriam perceber e aqui optam pela fórmula de "temos um personagem de base e vamos mantê-lo assim até ao fim da eternidade".

A animação, no entanto, é muito boa. É simples, pois assim o requerem os designs, mas muito eficientes. Está aqui uma arte muito moderna para anos 80, com linhas muito claras e muito boa qualidade de imagem.

A música é sempre o mesmo par de jarras. Tocam tantas vezes e são tão "épicas" que uma pessoa até fica com elas na cabeça

Atommmm... Atommmm... Nunca mais pego em ti nem com um pau bicudo!

21.6.12

Glass Mask

Glass Mask
Sugii Gisaborou - Eiken
Anime - 23 Episódios
1984
7 em 10

Ora de repente aparece-me um anime sobre, nada mais nada menos, que.... Teatro! Eu adoro teatro e, como alguns terão reparado, faz parte da minha vida activamente. Fiquei muito feliz por ter encontrado este anime, pois é realmente muitíssimo interessante.

Sendo de um ano como 1984, os loucos anos 80, não podemos esperar coisas maravilhosas da animação. O design é típico do shoujo da época, com grandes olhos e grandes pestanas e flores a brilhar. A animação é bastante estática e tem perspectivas um pouco más, mas algumas coisas foram condicionadas pela qualidade do vídeo (obtive uma versão muito pindérica de VHS).

Conta-nos a história de Maya Kitajima, uma jovem sem grande talento para nada e não detentora de grande beleza, que tem uma paixão: o teatro. Essa paixão é descoberta por uma encenadora algo abusiva com um triste passado de ascensão e queda acidental e o anime desenvolve-se juntamente com a personagem. À medida que ela luta para conseguir novos papéis e estes lhe são atribuídos ela tem de lutar contra novos desafios em cena, que são a parte mais interessante de tudo isto. Existe uma abordagem muito interessante aos personagens que Maya tem de encarnar, como uma boneca, a surda e cega Helen Keller e outros. Os desafios vão sendo sempre cada vez mais difíceis, mas ela encara-os com grande imaginação e coragem, abrindo caminhos no mundo do teatro e afirmando-se como talentosa actriz. Esta análise das personagens foi o que eu gostei mais e, só por isso, recomendo este anime. Gostaria de tentar abordar algumas das personagens que ela fez. E gostaria de fazer cosplay dela, pois as possibilidades de skit são intermináveis.

Depois há uma história de amor, um fã secreto que afinal não é assim tão secreto e montes de rosas roxas retiradas sabe-se lá de onde.

A música é muito típica da época, mas torna o ambiente romântico e feminino. OP e ED são deprimentes, assim como as animações correspondentes.

Anime para quem gosta de teatro e para quem quer aprender mais sobre teatro. Se não gostam da arte, ultrapassem essa vossa limitação, por favor.

Numa nota separada, juntei-me ao grupo Espherographica. Vejam por favor. :)

19.6.12

Inês de Castro

Inês de Castro
Organização de Maria Leonor Machado de Sousa
Antologia Poética
2005

Esta é uma antologia poética sobre a história de Pedro e Inês, sendo Pedro D. Pedro e Inês Inês de Castro. Apresentam-se aqui variados poemas de muitas épocas, sendo os mais antigos na incompreensível linguagem do século XVII e os mais recentes dos anos 90 do século XX.

Estão organizados por secções que podem não fazer muito sentido. Eu pessoalmente acho que "Cabelos" não é um assunto suficientemente válido para ter uma secção só para ele. Além disso há alguns poemas (sobretudo em "Cabelos") que parecem não se aplicar à secção em questão.

Quanto aos poemas em si, eu não compreendo grande coisa de poesia por isso vou-me abster de comentar e fazer figura de mula branca com asas e um corno. Fica, no entanto, o meu poema preferido, escrito por Fernando Pessoa em 1919:

Inês

 
Sentados sós lado a lado,
Com a névoa dos montes ao fundo
Do fundo do céu azulado.
 
(Na hora das rosas a morte)
 
Eu o que dizia era
Igual ao que eu não dizia,
Princípio da Primavera.
 
(Na hora das rosas a morte)
 
Os nossos pés lado a lado,
Quietos na erva, curvando-a,
Na erva de qualquer prado.
 
(Na hora das rosas a morte)
 
Sobre nós a sombra dos ramos,
Nossas costas no tronco largo,
Lado a lado unidos estamos
 
(Na hora das rosas a morte)
 
Braço esquerdo, braço direito
Tocando de leve um no outro
Lado a lado, ali, sem defeito
 
(Na hora das rosas a morte)
 
Sem olharmos um para onde
Estava o outro, mas lado a lado,
Ao fundo do fundo o monte.
 
(Na hora das rosas a morte)
 
O que a alma me respondia
Do lado de mim, inexistente;
Era o mesmo que eu dizia.
 
(Na hora das rosas a morte)
 
Jardim do princípio da vida?
Ninguém... Lado a lado olhando
São nossos pés a descida
 
(Na hora das rosas a morte)
 
Depois da descida o muro
E contra o muro, de lá
A estrada e o seu sulco impuro,

(Na hora das rosas a morte)
 
Depois era a estrada deserta
E vedando-a de nós o muro
Lá em baixo, a descida finda
 
(Na hora das rosas a morte)
 
Depois, para além da estrada
Subia outra vez... Lado a lado
Víamos, sem ver nada
 
(Na hora das rosas a morte)
 
Depois era um monte pequeno,
Depois montes e mais montes,
O último o mais sereno
 
(Na hora das rosas a morte)
 
No monte do fim se via
A névoa no alto do monte,    
Um sol frio aquecia.
 
(Na hora das rosas a morte)
 
E a copa da árvore descida
Só pouco do céu azul
Deixava ao olhar e à vida
 
(Na hora das rosas a morte)
 
Não sei como foi, ou o que era
Dos montes, da sombra, da erva
Princípio da primavera...
 
(Na hora das rosas a morte)  

NOUTRAS NOTÍCIAS! Por favor leiam a minha nova história: Eu sou agente da autoridade Obrigada. :)

Saber Estar

Saber Estar
Vicky Fernandes
Manual
2008

Pus-me a ler este livro só pela graça. Livros de etiqueta são sempre muito engraçados. A autora, Vicky Fernandes, nem faço ideia de quem é nem tenho nenhuma ambição em sabê-lo. Aparentemente é senhora do dia em revistas cor-de-rosa, material que, por alguma razão, não tenho qualquer gosto em ler.

Estava à espera de uma lista de ordens de etiqueta, mas na realidade apareceu-me um livro bastante divertido, apesar do tom de narizinho empinado que por vezes transparece, com informações bastante úteis. Apesar de eu não as poder aplicar frequentemente, pela ausência de festas de alto gabarito. Não é que eu não seja convidada, a realidade é que não há muitas.

Infelizmente o livro está concebido pela cabeça desta senhora, que deve ter posses consideráveis. Assim quando ela faz sugestões sobre o jantar inclui as fardas dos criados, que não temos, os talheres de ostras, que não comemos em casa, e sugere mesmo instalar um buffet na sala de jantar, que não tem espaço. Da mesma forma a roupa que é sugerida (note-se que as sugestões apostam na criatividade do leitor e não são em nada castradoras) não tem em conta as pessoas que se vestem de maneira anormal, como eu, ou apologistas de moda alternativa. Pensei mesmo em enviar-lhe um mail a comentar isto.

De resto, estão neste livro bons conselhos em relação a estilo, convivência e boa educação no geral. Pessoalmente, eu considero-me bem educada pelos meus pais, apesar do abuso de palavrões que sai da minha boca (mas sempre em situações apropriadas. Ca......) mas há muitas pessoas que não sabem que não é suposto ir de branco a um casamento, nem de preto, nem contar piadas num funeral.

O glossário no final também é muito interessante para um pequeno resumo da história da moda.

Apesar do abuso de palavras como "intemporal" e "básico", gostei bastante. E fiquei com vontade de organizar uma festa toda chique, para poder voltar a usar o meu vestido de baile!
 

18.6.12

Noir

Noir
Arie Yuuki - Bee Train
Anime - 26 Episódios
2001
6 em 10

Não gosto, não gosto, NÃO GOSTO!, da arte do início dos 00s. Gente sem queixo, que irritação.

Mas adiante! Noir é uma série mais ou menos antiga, aparentemente apareceu na Sic Radical circa 2005 por isso muita gente a conhece. Eu não posso dizer que tenha gostado muito. Deixei de lhe dar atenção por alguns momentos e perdi-me completamente.

A arte, como venho dizendo, no me gusta. No me gusta mesmo nada. Mas enfim, há-que aceitar que nesta época era a última moda fazer gente com caras curtas, redondas e sem queixo quando vistas de baixo. Há um esforço para fazer cenas de acção complexas e os personagens mexem-se com leveza, mas ainda assim parece tudo muito pouco natural e os movimentos são muito matemáticos. Não há grande beleza no anime, que se mantém com um ambiente mais ou menos negro ao longo de todos os 26 episódios.

A história, bem... Perdi-me. No início era episódico e deixei de lhe ligar, mas de repente já estavam a acontecer montes de coisas e montes de explicações que eu não estava a perceber. Tive que pedir que me explicassem e, depois dessa pequena aula, chego à conclusão de que a história tem o seu quê de original mas não se distingue grandemente de outras no mesmo tema (a máfia e os assassinos a soldo). É muito pouco realista e existe um erro essencial: porque é que Mireille se junta a Kirika? Para saber quem matou os pais dela? Mas ela já sabia! Para saber porque é que mataram os pais dela? Para quê saber? Ela inicalmente não parece desejar vingança e esse desejo só aparece mais tarde, ali completamente desalinhado.

Em termos de desenvolvimento de personagens, temos uma coisa muito básica. Não nos conhecemos, ficamos amigas ao longo do tempo e da nossa convivência, que consiste em matar pessoas, depois descobre-se que afinal temos de nos matar uma à outra, mas afinal somos amigas à mesma e temos o mesmo objectivo que é libertarmo-nos de todo o mal. Explica-se numa frase e isso nunca é coisa boa.

A música... Começa bem. Eu gosto muito de Ali Project e gosto muito da música da OP, que combina bastante com o teor meio negro meio clássico do anime e serve muito bem como introdução. Agora tudo o resto... A minha primeira impressão foi que havia músicas a mais. Há medida que o anime foi progredindo, começou-me a parecer que eram sempre as mesmas músicas. Que nem são nada de especial. Sobretudo a música do relógio, é muito pouco original para música de relógio (no anime todos os relógios de bolso dão música. Resta saber se dão horas)

Um anime mediano, que não envelheceu bem. Neste momento da parada não vejo razões para o recomendar, mas um fã de acção e de moças com armas talvez goste bastante.

Como nota à parte: Mireille Mireille Mireille Mireille Mireille Mireille Mireille Mireille Mireille Mireille Mireille Mireille Mireille Mireille Mireille Mireille Mireille Mireille JÁ ME VISTE? Mireille Mireille Mireille Mireille Mireille Mireille Mireille Mireille Mireille

17.6.12

A Vingança das Damas de Honor

A Vingança das Damas de Honor
James Hayman
Filme
2010
3 em 10

Como bem diz Ricardo André, não se pode esperar muito de um filme que dá na Sic num Domingo à tarde. Comecei a vê-lo no café, cenas bucólicas com meninas bucólicas, que depois crescem e se metem num sarilho de casamentos e outras coisas mais. Mas foi uma bela porcaria de filme e graças a deus que vim nos intervalos ver anime para o meu quarto.

A história é ridícula, com situações inexplicáveis (discutimos e a primeira coisa que o meu namorado faz é ir para a cama com a minha amiga. Faz todo o sentido) Mas enfim, temos duas pessoas que se vão casar e o objectivo é destruir o casamento. Porque não contar logo a verdade desde o início? Para quê tanta marosca inútil? Para fazer um filme familiar? Que desperdício de orçamento!

As personagens são planas e as interpretações miseráveis. A única que deu um certo ar de sua graça foi a noiva, que fez perfeitamente de menina mimada e má.

De resto, todo o filme é de um mau gosto impressionante. Desde o guarda fato aos arranjos de cena, tudo parece ter sido concebido pela cabeça de uma pessoa sem qualquer sentido de estética.

Final feliz, como não podia deixar de ser, para todas as partes interessadas. Completamente previsível.

Filme muito mau até mesmo para Domingo de ressaca.

Como sobreviver ao apocalipse zombie

É sempre necessário um guia para o caso do holocausto zombie acontecer. Para todos os efeitos, fica aqui um pequeno guia que escrevi para ajudar um moço que está a fazer um vídeo.

Devo dizer que podem seguir os meus conselhos, pois sou muito experiente no que respeita a sobreviver a apocalipses, tendo já sobrevivido a diversos, como o da Bíblia, o alien, o da chuva e o exame de anatomia.

Há três pontos essenciais para sobreviver a qualquer tipo de apocalipse: alimento, medicamentos e armas. Assim, sugiro que em primeiro se obtenha um conjunto de armas. Como os zombies nos comem se nos aproximarmos deles, armas de fogo e de arremesso são ideias, tal como armas longas, como lanças ou machados ou lança chamas. Depois sugiro que se assalte uma farmácia para obter um conjunto de medicamentos gerais, . Finalmente, sugiro que se monte o acampamento dentro de um supermercado. Uma outra opção será fugir para as montanhas, levando sempre a arma e os medicamentos e comer o que a terra nos dá. Caso decidamos lutar contra os zombies, sugiro que se metam alguns estimulantes da mente, como branca, speeds, PCP, ritalina ou outros, se bem que o confronto directo deve ser evitado.
Ah sim, é importante também arranjar um grupo, de preferência um grupo de gente forte (Chuck Norris e Steven Seagal são boas opções), com um líder que, mesmo não sendo carismático, seja confiante e inspire segurança. A tua sobrevivência irá depender deste grupo e este grupo provavelmente será aquele dos surfistas e funkeiros que todos detestam, pois são fisicamente mais aptos do que gente que fica a olhar para um computador o dia inteiro. A inteligência só se mostrará vantajosa nos momentos de planear fugas ou montar emboscadas, por isso talvez seja útil ter no grupo um caçador. Um médico também é importante ter no grupo, assim como uma pessoa que entenda de armas. Dá-se preferência a pessoas com jeito de mãos (que façam carpintaria. Ou cosplay!) para poderem construir abrigos, barcos ou armas que poderão ser necessários caso se tenha de fugir. Convém que uma pessoa esteja informada sobre a natureza e seus ciclos, para poder fazer previsões metereológicas, encontrar o caminho dentro de uma floresta ou identificar cogumelos venenosos. Eu pessoalmente, como veterinária, considero-me útil porque sei medicina. Tentem encontrar alguma utilidade, ou as suas vidas serão inúteis perante um cenário de holocausto zombie.
E um outro detalhe: ao fugirem das vossas casas, levem apenas o essencial. Alguma comida, uma garrafinha de água e o colar de ouro do vosso baptizado serão suficientes. Não é para levar a colecção de manga de Death Note, nem a action figure de Haruhi, nem a colecção de DVDs de Bleach. Usem roupa prática, recordem que vai estar frio e que, por isso, a vossa t-shirt de Metallica não é o mais indicado. Para as moças, evitem os saltos altos, pois os zombies não ligam ao sexy .
Fica aqui um tutorial de como fazer uma lança, arma sempre útil pela sua longitude e capacidade de arremesso: http://www.wikihow.com/Make-a-Spear
Fica também um guia para armas improvisadas. Algumas não são muito úteis porque exigem muita proximidade com o zombie, mas outras são bastante interessantes: http://www.baixakijogos.com.br/xbox-360/dead-rising-2/dicas/62195


Mais detalhes obtidos numa conversa de Facebook:


oi obg mesmo pelas dicas
to vendo um video de um japa, com demonstrações de como customisar armas
tipo pé de cabra

essa parte ja n sei, a unica arma que eu tenho é um bisturi xD

kk

tenho umas serras electricas na casa do meu pai, though xD

kkkkkkkkk
vou fz em etapas
1° como se abrigar e conseguir coisas

tu tens de fugir para onde nao haja zombies

2° como sobreviver sozinho

para o meio da amazónia, ou assim

mais tem vezes q tipo vc tem q arranjar o lugar que der
maggina morando em sao paulo sozinho
pra chegar na amazonia
dificil
dai ja vi dicas que vc tem que arranjar um predio abandonado
igual a ideia central de um jogo q esqueci o nm

é seguro estar num sítio alto, até porque podes atirar de cima
mas depois ficas ilhado
e n podes sair para arranjar comida

tmb pensei nisso
por isso cidade gande seria recomendado, num predio ou shopping
campo de futebol
pra ser bem aberto
e vc enchergar os zombies

ai n tens sitio onde te proteger, se te acabam as muniçoes

neh
pra grupos é bom ter uma mini vã pra levar tds juntos
mais pra sozinho é bom ter uma moto
ou um grupo com motos
pois desloca facilmente numa rodovia com milhares de carros ilhados

sim, mas ai n podes carregar muitas coisas
depois pelo caminho podes n encontrar lojas de conveniencia
tambem convem levar um extra de gasolina
talvez o ideal seja ir a uma base aérea primeiro
e roubar um helicoptero

boa

assim podes fugir para um sitio sem zombies

vdd

a zombice propaga-se por contacto, por isso se fores para o outro lado do oceano tas safo
os outros paises irao tomar medidas para evitar que os zombies passem para eles
cortando relaçoes comerciais

vc que entende de medicina

assim n podem vir de barco

na hora de invadir uma farmacia, e pegar remedios, quais sao os de maior prioridade ?

antipiretico, antitussico, codeina, antibioticos diversos (penicilina, amoxicilina com ácido clavulanico, enrofloxacina), anti-diarreico, laevolac, carvão activado
se calhar tambem se deve assaltar um hospital para trazer anestesico fixo
caso alguem fique muito ferido

tipo n por nome medicinal, saka,
tipo pra dor de ...
pra ...

o antipiretico é para a febre, antitussico para a tosse, codeina tira as dores, antibiotico é antibiótico, anti-diarreico é para diarreia, laevolac é para prisão de ventre, carvão activado é para envenenamentos

opa obg

parece-me assim as coisas essenciais

ok
e gases, curativos e algodao tmb coloco na lista neh ?

ah sim
tras fita adesiva e compressas, e betadine pomada, e álcool
e éter!

ok

e antibiotico em pomada, tipo bacitracina

vlw
XD
se caso a pessoa for mordida, o que ela deve fazer para evitar a regeneraçao do virus ?

n sei, amputar?

ok
foi o q eu imaginei e.e
e se a pessoa levar um tiro

mas depende de como o virus funciona, como ele n existe na realidade nao ha estudos para documentar xD
se a pessoa levar um tiro tem de se contactar um cirurgiao
porque tem de se extrair a bala
e se ela estiver num vaso sanguineo a pessoa sangra ate a morte
se estiver enfiada no baço ou assim é preciso coser o baço tambem

mais tipo se ele estiver sozinho

tem de correr o risco
tentar tirar a bala

ok

estancar a hemorragia
pode tentar coser-se
de resto, fazer garrote

ok
o que seria coser ?

com agulha e linha
(de sutura, de preferencia, mas normal tambem da que ja vi fazer em vacas)

ah sutura

passei o guia que coloquei na foto para o meu blog, agora vou copiar esta conversa tambem xD

ATENÇÃO. FICA AQUI O EXEMPLO DO QUE FAZEM OS ZOMBIES! PROTEJAM-SE!