Contos Gauchescos e Lendas do Sul
Simões Lopes Neto
Histórias Curtas
1912
Um livro que comprei para ler no autocarro (ônibus). Escohi-o porque me despertou curiosidade, o que seriam contos desta terra que também me pertence.
Não posso dizer que tenha adorado ler este livro. Os contos são todos aventuras de gauchos corajosos, contra injustiças de inimigos loiros e vegetarianos. Há uma profunda caracterização do ambiente envolvente e por vezes parece que estamos perante os campos, o gado, com os seus cheiros e o seu calor. Parece que estamos a tomar um chimarrão. No entanto, a escrita é extremamente difícil. Lembram-se de eu ter mandado vir com o Mia Couto por causa do Africanês? Devia mandar vir com Simões Neto por causa do Gauchês. Eu percebo a maioria das coisas, pois são palavras que eu oiço muito com a minha família. Mas acaba por se tornar demasiado críptico. No entanto faz sentido que esta linguagem seja usada, pois aparentemente são histórias de tradição oral.
Também há uma secção interessantíssima de lendas: Mboitatá, Salamanca do Jaraú e Negrinho do Pastoreio (além de uma colectânea de lendas famosas de outras regiões). Histórias construídas com grande originalidade e excelente trabalho de pesquisa, tornam o que seriam lendas básicas em verdadeiros mitos com grande complexidade, mantendo a tradição oral.
Recomendo para quem tiver desejos de conhecer mais sobre o "ambiente" gaúcho, pois aquilo que circunda os personagens está muito bem descrito. Linguagem difícil, pode requerer dicionário de Gauchês. Que, por acaso, até existe!
Não posso dizer que tenha adorado ler este livro. Os contos são todos aventuras de gauchos corajosos, contra injustiças de inimigos loiros e vegetarianos. Há uma profunda caracterização do ambiente envolvente e por vezes parece que estamos perante os campos, o gado, com os seus cheiros e o seu calor. Parece que estamos a tomar um chimarrão. No entanto, a escrita é extremamente difícil. Lembram-se de eu ter mandado vir com o Mia Couto por causa do Africanês? Devia mandar vir com Simões Neto por causa do Gauchês. Eu percebo a maioria das coisas, pois são palavras que eu oiço muito com a minha família. Mas acaba por se tornar demasiado críptico. No entanto faz sentido que esta linguagem seja usada, pois aparentemente são histórias de tradição oral.
Também há uma secção interessantíssima de lendas: Mboitatá, Salamanca do Jaraú e Negrinho do Pastoreio (além de uma colectânea de lendas famosas de outras regiões). Histórias construídas com grande originalidade e excelente trabalho de pesquisa, tornam o que seriam lendas básicas em verdadeiros mitos com grande complexidade, mantendo a tradição oral.
Recomendo para quem tiver desejos de conhecer mais sobre o "ambiente" gaúcho, pois aquilo que circunda os personagens está muito bem descrito. Linguagem difícil, pode requerer dicionário de Gauchês. Que, por acaso, até existe!
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