Festa do Avante! 2022
Festa/Festival
E então este ano, apesar da posição global do PCP não ser muito agradável, lá voltamos ao Avante! Fomos apenas dois dias, pois na sexta-feira e sábado eu estava a trabalhar.
Comecemos por Sábado: a festa estava, mais uma vez, lindamente organizada, mas este ano não visitámos as exposições e o resto, dedicámos a nossa atenção mais à música. Começamos por ver Scúru Fitchádu, que abriu a tarde numa explosão de energia e dança. Claro que isto chegou ao seu auge com Pongo, que levou à exaustão dos corpos logo à tarde. Impossível não dançar na loucura com os beats africano-electrónicos e as coreografias simples mas eficientes que nos foram apresentadas.
Deslocámo-nos para o Palco 1º de Maio (ex-Palco Lago) para ver Paulo Bragança, com um concerto de proximidade, humilde e poderoso, cuja voz talvez tenha ficado um pouco apagada devido ao ruído de fundo sempre presente por todo o lado.
Finalmente, vi uma banda que nunca tinha visto, e que era quase criminoso nunca ter visto: Mão Morta. Neste concerto não tocaram nenhum clássico mas, por outro lado, contaram uma complexa história de terror e ficção científica que me tomou a atenção durante todo o tempo. Penso que era um dos novos discos, que tocaram na íntegra, e ainda bem, já que a história que nos contaram era longa e estranha.
Fomos comer ao Partido Comunista Italiano, que tinha esparguete à bolonhesa e era delicioso.
Portanto, passemos a Domingo. Fomos um pouco mais cedo, mas o único concerto que vimos atentamente foi o da Bia Ferreira, uma cantora e activista brasileira que muito me impressionou pelo poder das suas letras. Anti-fascista, anti-capitalista e antirracista, este concerto chegou a comover-me em certos instantes, e fiquei muito agradada com a presença desta artista.
Não vimos os cabeças de cartaz, Carmino e Dino d'Santiago.
Foi um óptimo Avante! e espero voltar para o ano, contando que o PCP se manifesta mais positivamente acerca do mundo que o rodeia.
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