Mad Max: The Road Warrior
George Miller
1981
Filme
7 em 10
Por sugestão de Qui, vimos este filme no fim de semana. Por alguma razão, nenhum de nós se conseguia lembrar do nome dado a este tipo de cenário pós-apocalíptico (deserto com carros), sendo que até ao momento não me lembro também. Portanto fui pesquisar: continuo sem encontrar. Quem me ajuda? É o mesmo género que o Hokuto no Ken, se virmos anime.
Adiante!
Este filme do início dos anos 80 mostra-nos uma aventura de Max, um condutor errante por um universo destroçado onde apenas importa uma coisa: a gasolina. Com ela, poderemos chegar a qualquer outro lugar, salvar as nossas vidas, começar uma vida diferente. No entanto, nem sempre é fácil consegui-la. Existem bandos e gangues mais ou menos organizados que se reúnem para roubar gasolina aos passantes, que se organizam em grupos para se poderem defender. Max, no meio disto tudo, é um solitário com um passado triste: ele procura isolar-se, mas acaba por se ver envolvido com variadas pessoas e, devido à sua própria natureza, não pode ignorar os seus apelos por ajuda.
O elemento mais curioso deste filme será, sem dúvida, todo o ambiente em que é passado. O cenário de desolação é cativante, sendo que a forma como a civilização deste futuro está retratada tem as suas nuances que nos levam a dar asas à imaginação. Tudo isto é ajudado por um espectacular guarda-roupa com uma inspiração muito livre, que poderá simbolizar uma série de coisas.
A história é simples, apesar de termos bons actores, com destaque para Mel Gibson que, quase sem falar, consegue demonstrar todos os pequenos detalhes do seu personagem. Se bem que, para mim, o melhor actor é mesmo o cão (de nome "cão"). Tendo isto em conta, trata-se de um filme que se foca sobretudo em carros e camiões em diversas corridas e perseguições. Que explodem frequentemente. E isto é tudo o que poderíamos querer!
Repare-se na data deste filme: 1981. Os efeitos digitais eram pobres nesta altura, e muito caros. Os efeitos especiais deste filme são todos feitos com modelos, com objectos, com um excelente trabalho de edição. Isto é admirável, pois é uma arte que se tem vindo a perder nos dias de hoje.
Gostei muito deste filme e fiquei com bastante vontade de ver o resto da trilogia (o primeiro e o terceiro que, segundo consta, tem a Tina Turner a cantar) :)
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