Coelho Radioactivo
Concerto
E passou-se a noite e eu não dormi. Por boas razões, mas começava a bater a ressaca, lentamente, como uma onda (uma onda morna). Mas o que fazer num domingo à tarde? Porque não ir a outro concerto? E lá fui eu mais um amigo até um bar/restaurante/café chamado Dedecadente (ou só decadente, não sei bem), ver o Coelho Radioactivo. Engraçado que no decadente encontrei a servir às mesas um colega meu do grupo de teatro. Fiquei feliz por o ver, gostaria de lhe ter perguntado se sempre é verdade que pintou um vidrão.
Adiante.
Foi um concerto bom para a ressaca, porque são músicas calminhas e aparentemente o próprio coelho estava na mesma situação que nós. Obrigada, somos pessoas reais. Mas por vezes as coisas que dizia pareciam um pouco inconvenientes. Acho que teria gostado mais de silêncio.
E depois a história do amigo que ele não via há seis meses (ou seria um ano?), que foi tocar e cantar também, mas estava todo desafinado, e o coelho também. Diz que o dream pop é suposto ser assim, se é suposto ser assim então o que é que eu hei-de fazer do dream pop?
Seguiu-se busca por sítio para jantar e a ruína total.
Fica aqui para vocês ouvirem:
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