O Discurso do Rei
Tom Hooper
Filme
2010
8 em 10
Bem, só agora é que eu reparei: há quanto tempo é que eu não via um filme! Mas bem, vi este em família, tarde de feriado (ou de Domingo, sabe-se lá) Gostei.
O Duque de York, pai da actual Rainha de Inglaterra, tem problemas. É gago. Coitadinho. Então começa um tratamento revolucionário, ao início mal convencido, com Lionel Logan. Depois torna-se rei e resolve a sua gaguez da melhor maneira possível, através de exercícios físicos e da tentativa de encontrar a causa inerente, o trauma passado, que o leva a esta insegurança gaga.
Um filme muito interessante pela relação entre as duas classes diametralmente opostas, rei e terapeuta, e pelo desenvolvimento de uma conexão e de uma amizade, uma intimidade que o rei nunca teria tido. Os actores fazem um trabalho esplendoroso, sobretudo Colin Firth (ele não imita a gaguez, ele recria-a na perfeição) e em muito contribuem para o efeito emocionante do filme.
Existe um contraste muito interessante entre a riqueza e a depressão do povo, mas também entre a opulência e o constrangimento psicológico.
Diz que a Rainha Isabel ficou muito emocionada com o retrato feito do pai dela neste filme. Creio que isso diz muito sobre ele.
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