Alcança quem não cansa
Henrique Nicolau
1987
Policial
Um policial que veio não sei como parar-me às mãos, e que não é mesmo nada de especial.
Aqui o mistério foi quem matou uma prostituta, e o investigador é um jornalista que não tem carro e anda de transportes públicos. O autor esforça-se por caracterizar uma espécie de submundo de Lisboa, que envolve prostitutas e tráfico de objectos via alfândega, mas não o faz muito bem, porque a situação toda é inverosímil.
A linguagem utilizada também aborrece bastante, porque o autor se esforça por transmitir uma "língua de rua" que talvez existisse nos anos 80, mas que 30 anos passados é apenas bacoca e meio ridícula.
Acabou por não me interessar nada quem era o assassino, e este personagem jornalista irritante irá perder-se no esquecimento como merece.
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