A Solidão das Horas
Rutinaldo Júnior | O Grito
Anos 90 | 2020
Teatro
A nossa amiga Marta ia apresentar um monólogo e assim que tivemos a oportunidade fomos ver! Fiquei muito surpreendida com tudo, desde o texto à evolução enquanto actriz da minha amiga, que foi extraordinaria.
Esta peça fala dos delírios de uma amante abandonada no seu quarto, enquanto vê as horas a passar e tenta compreender a sua solidão e o porquê de ter sido desprezada. À medida que o texto decorre vamos aprendendo que esta personagem tem mais segredos dos que o que gostaríamos.
Com uma encenação limpa, o espaço é todo dado à actriz, que num estando de constante emoção nos expõe o drama real desta personagem. Assim, temos uma peça altamente perturbadora, violenta e - sobretudo - realista, colocada nas mãos de alguém que conseguiu compreender na totalidade o drama contido neste texto.
Fez-me apenas alguma confusão o relógio parado nas 5 horas, porque era enervante olhar para ele e não o ver a avançar.
Assim, espero que todos possam ver esta peça, caso ela regresse!
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