Penguin Cafe
Concerto
Fomos ver um concerto de uma banda chamada Penguin Café. Originalmente era Penguin Café Orchestra, mas o pinguim principal faleceu. Assim, a banda foi recuperada com um nome amputado pelo seu filho, constituindo um quinteto de cordas com piano.
As músicas foram sobre pinguins imaginados. Os pinguins que são detectives, a preto e branco num filme muito noir, os pinguins que se salvam porque se mantêm juntos, os pinguins que nadam como zepelins debaixo das águas geladas do ártico.
E de repente, para mim, esses pinguins tornavam-se cavalos, um casal de cavalos que corre por um campo verde, soltando a terra debaixo dos cascos. Eles provocam-se, empinam-se, escoiceam-se e mordem-se. Mas amam-se, pois essa é a maneira própria de amar dos cavalos.
De repente esses pinguins tornavam-se uma luta, uma luta entre a rapariga mais forte do mundo (que não sou eu) e algum inimigo, inimigo que leva palmada forte abaixo do queixo, e que depois vê a sua cabeça a ser empurrada sucessivamente contra uma parede, até a parede rachar, até a cabeça se partir.
Logo cavalos de novo. Romance equino, qual será a sua consequencia?
Permitam-me, pinguins, imaginar algo diferente. Afinal, a música comunica por si só.
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