Handi-Gang
Cara Zina
2017
Romance
Uma espécie de romance autobiográfico que foi desafiante para mim por estar em francês. Fala sobre a militância de um grupo de pessoas com limitações físicas e psicológicas, que encetam pequenas manifestações contra o facto de não existir suficiente acessibilidade e representação para o seu grupo social.
O livro é um pouco confuso porque o texto varia entre a narração da mãe e do filho (numa cadeira de rodas, com espinha-bífida), que têm uma linguagem tão semelhante que por vezes é difícil de distinguir. O discurso também é muito agressivo, cheio de calão, e com uma posição de descontentamento generalizada que não nos permite uma identificação concreta com os personagens.
No entanto, teve algumas passagens muito divertidas, como quando o pessoal de cadeira de rodas vai por aí a colocar cartazes em braille à porta das lojas.
Um livro que me deixou dividida e que propõe um debate interessante.
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