RoboCop
Paul Verhoeven
1987
Filme
6 em 10
Apanhámos o robocop na televisão e eu nunca tinha visto, então ficámos a ver.
A história é aquela que todos sabemos: um polícia é transformado numa máquina-polícia e luta pela justiça. No processo, procura as suas memórias humanas, apesar de agora ser uma entidade diferente.
É um filme violento, com efeitos práticos revolucionários. Apesar de ser uma série de elementos de acção uns a seguir aos outros, a parte filosófica da situação, em que a máquina enfrenta a sua própria humanidade, é quase um proto-cyberpunk, um marcar de um género e de - se o posso dizer - de uma geração.
No entanto, a visão do "bem contra o mal" aparece muito simplificada, colocando a força policial como um elemento benigno em todas as ocasiões, o que não é de todo verdade, não trazendo justiça ao lado dos "criminosos", que por sua vez são o retrato de uma maldade pura.
Nota para a imagem do mauzão a cair, com os bracitos a abanar. Muito bom efeito especial.
Um filme de referência, para ver com espírito crítico.
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