O Diário de Bridget Jones
Helen Fielding
1995
Chick-Lit
Literatura para galinhas, prova de que eu me transcendo a mim própria na leitura de livros irrelevantes.
Bridget Jones tem mais ou menos a minha idade e está desesperada por ter um homem que a satisfaça. Mas como ela é atrasada mental corre-lhe tudo mal. Os amigos não gostam dela, ela não gosta de ninguém e acaba por concluir que não precisa de macho na vida dele e que consegue ser uma mulher independente e feliz. Mas nunca conseguirá resistir aos caprichos de ter um namorado e acaba o diário com o príncipe encantado, homem muito rico e muito bonito e muito bom e muito talentoso.
A história é inana e uma falta de respeito para toda a identidade de género e conceitos feministas. Mas o pior é que o livro está mesmo mal escrito. Isto é, não compreendi bem se o livro estava mal escrito, mal traduzido ou se a personagem era simplesmente tão ignorante que não se dá ao trabalho de escrever sem erros gramaticais no seu próprio diário.
Supostamente este é um livro com que todas as mulheres se identificam, mas eu devo ser homem porque o odiei.
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