87ª Feira do Livro de Lisboa
Este ano não estava muito motivada para ir à Feira do Livro. Não estava com muitos fundos para investir em ainda mais livros e, sobretudo, comecei uma TBR enorme e não preciso de ainda mais livros (lol). Ainda assim, o Qui queria ir e a Ana-san e o pessoal iriam estar por lá, portanto consegui convencer-me a mim própria para fazer este passeio.
Fomos de barco e subimos a Avenida da Liberdade toda a pé, o que demorou o seu tempo. Isto significa que assim que cheguei à Feira propriamente dita já estava mais para lá do que para cá e, sobretudo, cheia de fome. Apetecia-me imenso, imenso, imenso!, um cachorro quente! No entanto, na banquinha dos cachorros não havia salsichas vegetarianas... Este ano a Feira estava muito bem servida de bancas de comida um bocadinho mais alternativas (para não usar o epíteto "gourmet"), pelo que havia muito por onde escolher. Acabei por comer uma espécie de crepe enrolado com salmão, que estava muito bom - apesar de o preço ser ligeiramente proibitivo. Enquanto comia, estava um palco com uma senhora a demonstrar as receitas de um livro de culinária. Só me apetecia dizer-lhe "dá-me isso para eu comer, dá pra mim dá!"
Depois fizemos o nosso circuito habitual, da direita para a esquerda, passando primeiro pelos alfarrabistas. Este ano fiquei especialmente surpreendida pelo valor dos livros: não havia nem um volume a menos de cinco euros! O que, de certa forma, contribuiu muito para o meu auto-controlo. Enquanto isso, ia telefonando à Ana-san, que se encontrava sempre no canto oposto do sítio onde estávamos, hahaha ^_^
Deste lado da feira, o elemento mais curioso a acontecer foi uma feirante que me queria obrigar a comprar um livro horroroso, com um vulcão em erupção na capa, chamado "Dianética - o Poder da Mente sobre o Corpo". Foi muito difícil explicar-lhe que não tencionava que a minha mente se apoderasse do meu corpo.
Quando demos a volta ofereceram-nos umas latinhas de cidra Strongbow, muito pequeninas mas muito fresquinhas. No entanto, talvez devido aos excessos da noite anterior, a cidra caiu-me muito mal e fiquei cheia de dores de barriga e puns :(
Do outro lado, desta feita, havia bancas bastante mais interessante. Perdi algum tempo numa que tinha livros sobre paganismo, sendo que havia muitos muito interessantes. Tive foi vergonha de ir espreitar a banca das publicações espíritas, tema que tenho explorado ultimamente apesar de não ser do meu especial interesse.
Assim , saí da feira com um único livro: !Os Jardins de Luz, de Amin Maalouf. Escolhi-o porque li um volume deste autor há pouco tempo e gostei imenso, pelo que quis expermintar outro!
Só mesmo quando estávamos a ir embora encontrámos o pessoal! Ainda deu para vermos os livros que uns e outros havíamos comprado!
E assim se passou uma Feira do Livro com contenção de custos...
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