Museu do Design e Moda
Já lá tinha ido, como podem ver aqui, mas desta feita foi na companhia do Qui.
Agora, vi com mais atenção a exposição principal. Não tinha reparado da primeira vez, mas tem muitas informações sobre a evolução do design e moda, com listas de datas marcantes na história. Infelizmente, os textos são por vezes muito rebuscados, o que torna difícil de compreender exactamente o que se passou.
Essencialmente os materiais expostos são os mesmos, mas destaco um vestido preto com laços e uma secretária toda às cores dos anos 90. É interessante ver a evolução dos padrões, formas e cores, do início do século até aos 00. Será uma exposição sempre a actualizar-se.
Não tenho fotografias porque estavam lá umas moças a vigiar-nos e não deu para tirar. Note-se também que fomos à mesma hora de uma visita de estudo, pelo que tivemos de ouvir muitos adolescentes gritando.
Encontramos uma escadinha e subimos à exposição temporária, de artigos Japoneses. Infelizmente, subimos pela escadinha errada, pelo que vimos a exposição de trás para a frente.
Assim, vimos primeiro a utilização do alumínio em objectos quotidianos do pós-guerra, como objectos de cozinha, brinquedos e material de escritório. Gostei especialmente de uma mini máquina de costura, mesmo pequenina. Estes objectos estavam descaracterizados, o que dava um ar um pouco mórbido a toda a exposição, como se nessa altura toda a gente vivesse em tons de cinzento.
Depois, passámos para uma exposição do Boro. O Boro é a roupa que se usava pelos gentios mais pobres que, não tendo acesso ao algodão e a outros materiais deliciosos para fazer roupa, usavam restos de tecidos e farrapos em geral para fazer roupa. Aparentemente, segundo o que dizia lá, isto é um percursor do movimento punk, apesar das roupas terem um aspecto mais freakalhóide do que outra coisa. Aqui, consegui tirar uma fotografia de mim própria com um destes objectos:
Com a camisola que comprei no Nihon Sekai :)
Continuemos para cima e encontramos uma exposição do IKEA disfarçada de relato dos hábitos caseiros dos portugueses. Não tinha muito interesse, pois para ver coisas do IKEA vamos à loja do IKEA, excepto o momento em que confundimos os escritórios do museu com a exposição e os invadimos (mandaram-nos embora).
Para baixo, dentro da caixa forte, estava uma exposição de óculos. Fiquei desapontada, porque eram quase todos óculos escuros. Os meus preferidos foram uns triangulares, pois adoraria ter uns óculos triangulares (adoro triângulos). Mais uma vez, conseguimos tirar uma fotografia de mim própria no local:
E assim terminou a visita, já estava o museu quase a fechar.
Foi uma tarde bem passada e, mais uma vez, insisto que visitem este espaço. É grátis pessoal!
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