Arraial Lisboa Pride '14
Para variar um pouco o programa das festas, porque não passar no Terreiro do Paço e dançar um bocadinho na festa do arco-íris? :)
Assim foi. Nunca tinha ido, mas a verdade é que é bem divertido!
Passamos pelo Terreiro do Paço pelas 20:00, a caminho do tasco onde costumamos ir jantar quando se está em Lisboa. Gente, bastante gente, e muitas banquinhas. Não vi com muita atenção o que tinham, mas detectei bonecas insufláveis (de utilidade questionável), comidinhas com bom aspecto (quando eu comia carne de porco, adorava pão com chouriço e tinham lá uns pães com chouriço que pareciam deliciosos) e algumas bancas que vendiam coisas. Nomeadamente umas cadeiras bem originais, com imagens de santinhas, cores ou franjas ou plumas, adorei aquelas cadeiras! Foi por esta hora a primeira e única aparição de travecas flamejantes. Extraordinárias, cheias de estilo, posavam para fotos, sorridentes e triunfantes. Adoro-as! Mas pelos vistos perdemos o espectáculo, que eu queria ver... Vi uma vez um bocado do espectáculo do Finalmente e aquilo é simplesmente fabuloso!
Regressados do jantar, onde fizemos planos de mandar o Cavaco e a Joana Vasconcelos para o espaço dentro de um cacilheiro, deparamo-nos com uma party absolutamente medonha. Isto no bom sentido! Música pop extremamente dançável, gente nua nos vídeos e no palco... Estonteante. Segundo o programa, este DJ seria Almada Guerra DJ, com o programa Soft Porn e Sexy Beats.
Segue-se um concerto. Da Chick é o nome. Não apreciei por aí além. Se há coisa que não gosto é pessoas portuguesas falando em inglês para passarem por inglesas, sobretudo quando estão em terras portuguesas. No que respeita à música propriamente dita, nada a apontar. Não estava com muita atenção. Andámos por aqui e por ali, encontrando gente, buscando drinques... E encontrámos uma pessoa que não sabia quem era e que admiro muito! O gajo da Música Portuguesa a Gostar dela Própria. Não sabia como era a cara dele, não sabia qual era o nome dele (e já me esqueci), mas ainda assim fui falar com ele, por intermédio de R. Tirámos uma foto!
Eu sou o mutante amarelo. Os senhores de barba vão gravar as coisas mais improváveis ao fim do mundo. Bem, talvez a minha abordagem não tenha sido a melhor - tanta a excitação - mas o amigo não foi especialmente simpático. Mas tassbem, porque havia de estar montes de gente a chateá-lo. :)
Finalmente, entro eu em modo aborrecimento... Tantas bebidas compradas e tão pouco tempo para as beber! O limite é a uma e quarenta... Por isso fiquei, bem acompanhada, numa tenda que tinha uns belísssimos sofás. Enquanto isso, passavam remixes do António Variações, mas de onde estávamos não dava para ouvir muito bem.
Depois corremos para apanhar o objecto limitante e eu fui para casa a pensar que tinha sido parva em não ter ido dançar.
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