Pyramids (A Discworld Novel)
Terry Pratchet
1989
Fantasia
Bem, mais tarde ou mais cedo teria que me iniciar no Discworld. Já me tinham falado tanto disto e nunca os levei a sério porque é fantasia, género que eu abomino, mas enquanto estava à procura de um livro para dar à Fifi, convenceram-me e comprei este, que me foi recomendado pelo Tjan como um bom livro - dentro dos primeiros da colecção - para começar.
Epá, ainda bem que eu comecei!
Terry Pratchet é um mestre e o Discworld é o resultado de uma imaginação delirante, que vai discorrendo sem rédea ao longo de uma escrita detalhada e complexa. Os livros de Discworld podem ser lidos por qualquer ordem e Pyramids foca-se num universo bastante semelhante ao nosso Egipto antigo. Excepto que, bem, as pirâmides têm mesmo problemas a nível temporal e espacial. A história é simples, bastante louca e muito eficiente. Serve como explicação a alguma da ciência, magia e sobre-naturalidade deste disco em cima de quatro elefantes em cima de uma tartaruga, e explica muito sobre a religião e os deuses deste mundo (que só existem quando acreditamos neles o que até pode ser verdade no nosso mundo também)
Os personagens são muito simples, com a personalidade definida através de uns quantos traços explicados em acções. No entanto rapidamente passamos a gostar deles e a querer saber o que se passa com eles. Gostei sobretudo de You Bastard, o maior matemático do mundo, que rumina matemática (literalmente).
O melhor de tudo isto é que Pratchet escreve com tanta segurança que até as coisas mais idiotas são deliciosamente convincentes. Ele está mesmo a falar a sério, de coisas muito sérias, que acontecem serem engraçadas (por puro acaso).
É para continuar! Digam-me lá, qual o próximo que eu vou arranjar?
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