Cross Game
Osamu Sekita - SynergySP
Anime - 50 Episódios
2009
6 em 10
O chamado "remake de Touch". Pois bem, isto pode ser o remake, mas Touch é superior.
Kitamura Ko é um jovem sem grandes interesses que tem uma amiga, chamada Akane. A amiga, bem, acontece-lhe uma tragédia logo no primeiro episódio. Restam as três irmãs da amiga, respectivamente uma gaja boa com ares de dona de casa, uma pita irritante e estúpida e Aoba, uma bacana que detesta o Ko e que é bastante boa a jogar baseball. Ora, Aoba mete-se a ensinar o Ko a jogar e fica-se a saber que com as técnicas dela aliadas ao je-ne-sais-quoi dele, o jovem é um dos pitchers mais geniais de todos os tempos. Entretanto há um gajo giro que é o quarto batedor e que é mega talentoso, há histórias de amor todas paralelas umas às outras e, avanço desde já, não há beijo.
Ora portantos, o anime de baseball ensinou-me a gostar de baseball. De certa forma Cross Game é um anime de desporto superior, porque não nos obriga a passar três episódios por jogo a ver em detalhe cada pensamento e flashback sobre a vida de cada jogador. No entanto, e comparativamente com a melhor série de baseball que vi (Touch), a carga emocional é muito inferior e mal explorada. Passamos metade da série a ter flashbacks emotivos da vida de Ko com Akane e a ver o seu amor que acabou por nunca se consumar por motivos exteriores a este pequeno casal de 10 anos de idade. Isto é, numa palavra, chato.
Gostei do estilo antigo numa animação nova, mas a animação em si não é nada de especial.
A OP é gira e as vozes estão bastante boas, mas de resto não há um ambiente musical bem definido, com recurso a temas marcantes. É fácil esquecer este sonoro.
Os personagens parecem não crescer desde que aparecem pela primeira vez (que era quando tinham, já disse, 10 aninhos). A partir do momento em que entram no secundário não crescem mais em altura e nunca cresceram em termos de personalidade. Também não estão muito bem caracterizados, aparentemente basta um lamiré do que são para mostrar a sua relação. Isto é falso. Eu precisava de personagens fortes na sua essência, personagens mais completos, para me envolver melhor emocionalmente com o caso Ko/Aoba.
Uma série divertida, séries de desporto são sempre divertidas, mas claramente inferior ao seu parente Touch.
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