As Férias
Condessa de Ségur
Algures no Século XIX
Livro Infantil
Antes de mais, devo informar que a minha capa é diferente e imensamente mais divertida, pois tem um desenha realista do pequeno Paulo a ser examinado por pretinhos em África todos desnudos com penas na cabeça. Depois, devo informar que não sei exactamente porque é que li este livro. Depois de ter terminado de ler todos os livros que tinha no meu quarto, tomei como próximo projecto literário a leitura de todos os livros do quarto da minha irmã. Ora, ela tem livros da Condessa de Ségur. E eu lembro-me de gostar dos Desastres de Sofia quando era pequena. Por isso porque não?
Sem dúvida que este livro tem um valor histórico incalculável, tal como todos os livros da Condessa de Ségur. Para os parâmetros do século XIX é um livro extremamente educativo e com aventuras fascinantes. Para os parâmetros do século XXI isto é mais um watafack. As crianças falam todas como se fossem adultos (se calhar era mesmo assim que se comunicavam lá nesses tempos do antigamente?) e os seus valores são um bocado estranhos. As pessoas más são todas muito más sem nenhuma parte boa e as pessoas boazinhas são todas muito boazinhas sem nenhuma parte má. Além disso, é uma coisa um bocado religiosa de mais para o meu gosto.
Ainda assim, se as crianças que lerem este livro adquirirem os valores das crianças que estão dentro do livro não me parece mal. Fora a parte de rezar a toda a hora, mas isso é o menos.
E soube-me bem recordar a frase "grandessíssimo poltrão". Só recentemente fui ver ao dicionário o que é um poltrão. Eu pensava que era um cavalo...
Sem comentários:
Enviar um comentário