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26.8.11

Gunslinger Girl

Gunslinger Girl
Asaka Morio (MadHouse Studios)
Anime - 13 Episódios
2004
6 em 10

 Antes de começar a ver Gunslinger Girl disseram-me que ia detestar. Por isso fiquei feliz quando a série me surpreendeu pela positiva.

 Temos, portanto, um governo Italiano que pega em miúdas meio mortas no hospital e as transforma em cyborgs, através de métodos científicos e lavagens cerebrais. Cada moça tem um "handler", que toma conta dela, a educa para o seu trabalho de matar terroristas e lhe lava o cérebro frequentemente (para não ficar encardido). Assim sendo temos uma história que não é é profundamente original, mas que tem um bom propósito inicial. E aquilo que podia ter sido uma festa de fanservice está dirigido de tal forma que se foca em tudo menos no aspecto "lolicon". Isto foi, sem dúvida inesperado.

 Devido às qualidades da história, Gunslinger Girl foca-se na relação das meninas com os seus handlers. Apresenta a história de cada criança e do adulto responsável por ela, com muitos tiros à mistura. Infelizmente, o potencial destas relações pareceu-me insuficientemente explorado. As relações são demasiado simples. Há aquele handler que trata o seu cyborg como uma filha e aquele que a trata como um objecto, mas não passa daí. Eu disse nos meus comentários enquanto via a série que tudo se tornaria mais interessante se houvesse um abuso sexual ali metido para o meio. Porque isso seria uma coisa que imediatamente traria intensidade e tensão à série, elementos que faltam constantemente. A apresentação é, num todo, demasiado simplificada e todo o drama que poderia advir das situações é minimizado e vulgarizado. Cada história não é única nem especial. Também não há uma grande evolução dos personagens. As meninas não podem, pela sua condição de cyborgs, evoluir como personagens. Isso eu compreendo. Mas os handlers também continuam todos na mesma, com excepção de um ou dois que se afastam ou se aproximam do seu cyborg.

 A música é bonita e apropriada, trazendo todo um ambiente de melancolia à série.

 Finalmente, a animação: é definitivamente boa. Há um certo abuso de cenas de acção desnecessárias, bastava-nos uma para compreendermos o que fazem os cyborgs e como é a sua vida, mas elas estão bem desenvolvidas. Gostei das cores que, juntamente com a OST, fazem o tal ambiente melancólico.

 Uma boa série, mas nada de especial. Não seria a minha primeira escolha para uma recomendação.

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