O Viajante do Século
Andrés Neuman
2009
Romance
Obtive este livro gigantesco num agradável encontrinho do BookCrossing mas, sinceramente, mais valia tê-lo lá deixado, porque foi chato como a potassa.
Um homem viaja e vai parar a uma cidade que parece deslocar-se de sítio para sítio e que não tem nada de muito interessante para ver. Mas ele vai ficando e conhecendo os seus habitantes, conhecendo um tocador de realejo (seguem-se demoradas descrições sobre o funcionamento da porra do realejo, odeio realejos), uma senhora bonita (seguem-se demoradas descrições sobre as actividades carnais), os familiares da senhora bonita (seguem-se demoradas descrições sobre a casa que ela habita) e sem-abrigos variados (seguem-se demoradas descrições sobre chouriços) e um cão (demoradas descrições sobre as características intelectuais do cão).
Este livro é um épico que fala sobre absolutamente nada e é completamente inconsequente, porque o viajante do século não viaja para lugar nenhum, apenas está parado nesta cidade sem qualquer interesse a discorrer sobre assuntos sem qualquer interesse e a fazer actividades que talvez sejam interessantes, mas só para ele.
No final do livro só o queria lançar para uma fogueira, tanto o detestei.

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