Em Busca do Tempo Perdido 7 - O Tempo Redescoberto
Marcel Proust
1927
Romance
Parece que, portanto... Descobri o Tempo Perdido! Pois é... Terminei a grande saga! E devo dizer que não foi nada tão difícil como esperava, porque foi uma leitura absolutamente deliciosa! =D
Ora, neste último volume o Narrador continua à procura de um tempo que já se perdeu. E tudo está bem, até que começa a Primeira Guerra Mundial. Nessa altura parece que todos os homens jovens são deslocados para as trincheiras, restando os doentes, como ele, e os velhos. Assim, ele assiste a algumas coisas ligeiramente escabrosas, quase todas protagonizadas pelo Sr. de Charlus.
Mas depois, e aqui está o génio disto tudo!, ele afasta-se para casas de repouso, para regressar anos mais tardes. E nessa altura... O tempo! O tempo que estava perdido! Onde está ele? Estão todos velhos. Velhos, horrendos, acabados. Os salões que encantavam o narrador no passado perderam todo o seu brilho, todas as pessoas reaparecem como peçonhentas, sem interesse. Finalmente o autor percebe que o mundo em que vivia nunca foi real: não era aí que ele iria encontrar o tempo que se perdeu. Agora, perto da morte, é que fianlmente percebemos como nada disto faz sentido.
O narrador compreende que nada disto faz sentido.
E isto, senhores, isto é brilhante!
Recomendo vivamente a todos que tenham a aventura de, pelo menos, experimentar este romance em 7 volumes. É simplesmente fabuloso!
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