Sin City
Frank Miller e Robert Rodriguez
2005
Filme
7 em 10
A propósito de um passatempo para ver o novo filme do Sin City, porque não ver o antigo. Nunca o tinha visto e, agora, fiquei extremamente curiosa para ler a banda desenhada.
São quatro histórias diferentes, que têm em comum o facto de se passarem em Sin City, uma cidade em que toda a gente tem algum problema. Há pessoas que são simplesmente más, há demasiadas prostitutas, há pessoas que sofrem, há pessoas que são malucas. No meio de muito sangue e muito armamento pesado, lá resolvem os seus problemas.
A primeira história é só um bocadinho, uma introdução e uma conclusão, sobre um tipo que, aparentemente, mata mulheres. Não sabemos mais nada sobre ele nem sobre o que o move.
A segunda história, também dividida em duas partes, é sobre um polícia que salva uma menina pequena das garras de um tarado, para depois os reencontrar: ela cresceu e o tarado está... Bem, tem uma certa icterícia.
Na terceira história, temos um tipo completamente alucinado, dotado de super força e de extrema fealdade. Depois de uma prostituta de quem ele gostava muito ser assassinada, enceta uma busca pelo seu assassino, entrando numa perseguição em escala ascendente, em que enfrenta todo o tipo de doidos (incluindo uma criatura que come pessoas).
Finalmente, temos... Espantoso! Uma pessoa inerentemente simpática! Tudo começa por uma briga com um homem ciumento e acaba numa guerra entre a Cidade Velha, dominada pelas trabalhadoras nocturnas, e a máfia. E a polícia também, já agora.
As histórias e os personagens são, desde logo, muito interessantes. Mas adicionemos a tudo isto uma estética muito única. O filme é praticamente todo monocromático. As únicas cores que aparecem são para dar ênfase a certas situações. O facto de a narrativa ser, quase toda, um monólogo de cada personagem, torna-nos mais próximos deles, pelo que é fácil de compreender as suas motivações e a razão para tanta violência.
Existem elementos que poderiam ser melhores, mas no geral está um filme muito original e extremamente único. Estou ansiosa pela sequela e, sobretudo, por ler a BD!
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