Os Acompanhantes
Shari Springer Berman e Robert Pulcini
Filme
2010
5 em 10
Passei o Domingo todo no sofá da sala, de ressaca doente, com uma mantinha por cima, a comer scones e a beber chá, vendo os filmes que estavam a passar nos canais de cinema. Este foi o primeiro, terrível.
Conta a história de um jovem que quer ser um cavalheiro, apesar de também querer ser uma traveca, e do seu colega de apartamento, um dramaturgo que também é acompanhante de idosas viúvas muito ricas. É suposto ser uma comédia, mas falta-lhe a energia e o momentum, acabando por ser um filme que roça o péssimo.
Antes de mais, é difícil compreender a época em que o filme se passa. Se por um lado têm telemóveis, por outro lado as roupas e os carros não correspondem a nada que se assemelhe aos anos 00. Depois, o argumento parece perder-se em diversos conceitos, não se sabendo muito bem que história é que desejam contar. Querem contar sobre as travecas? Sobre as amigas da natureza? Sobre os gigolos? A história está completamente perdida.
Fica na memória o personagem do dramaturgo, que tem o seu interesse - apesar de a interpretação não ser nada de especial. São as manias deste personagem e a sua capacidade manipulativa que têm interesse, sendo que tudo o resto é difuso.
Depois adormeci.
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