A Cor do Dinheiro
Martin Scorcese
Filme
1986
6 em 10
Após uma noite complicada, apanhámos este filme na televisão. Trata-se de uma sequela a um filme muito antigo, em que Paul Newman fazia de vigarista do bilhar. Agora, o mesmo actor tem um pupilo, sob a forma de Tom Cruise, que tentará ensinar a jogar para ganhar dinheiro. Não para ganhar a competição, claro. Para ganhar dinheiro.
O filme trata da competitividade entre os jogadores e a forma como o jogo os faz tomar atenção ao ambiente circundante e a si próprios. A narrativa é a de uma luta e superação, da forma física e emocional, tentando dar aos personagens uma lição de humildade e de amizade.
Isto funciona bastante bem no caso do jogador mais velho, mas o mais novo continua sempre a ser a criança insuportável e irascível que era ao início. A sua inocência torna-se tão mais irritante quanto a sua incapacidade de compreender que está a ser manipulado por tudo e por todos, acabando por ser um personagem quase raso e com muito pouco por onde pegar.
De resto, temos uma técnica de filmagem impecável e não podemos pegar em nenhum defeito da realização.
Um filme tecnicamente bom, mas que fica aquém das expectativas.
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