A Vida Secreta das Abelhas
Sue Monk Kidd
2005
Romance
Recebi este livro numa BookBox do BookCrossing. Na altura, ficou o seu dono original um pouco espantado pela escolha. Eu tinha-o escolhido por ter ouvido falar muito sobre ele e ter lido bastantes elogios, mas veio a revelar-se um livro de destilação do meu ódio. Afg, detestei! Mesmo!
Uma rapariga que é claramente uma auto-inserção da autora, tem um pai muito mau. Sabe-se que ela matou a mãe acidentalmente quando tinha quatro anos. Esta rapariga, cujo pai é muito mau, tem uma vida infelicíssima, em que se considera feia (apesar de ser bonita), em que é pouco popular (apesar de ser uma talentosa escritora), em que tudo lhe corre mal. A sua única amiga é a criada negra. E estamos na altura dos direitos civis americanos, pelo que a criada acaba por ser presa e a rapariga salva-a e depois vão magicamente parar a uma apicultura onde três mulheres negras são muito boazinhas.
Depois descobrimos coisas sobre a mãe dela e a rapariga deixa de ser tão infeliz, para apssar a estar apenas moderadamente triste com a vida.
Mas o que mais me irritou no meio disto tudo foi o discurso pregador e conversor cristão e católico. A rapariga infeliz vai à igreja e todos acreditam em deus e em Maria e nessa malta toda e o livro move-se em função desta crendice brejeira. Existe uma tentativa de ligar a história ao comportamento das abelhas, mas esquecemos que a abelha mestra não é divina e que a santinha dos infelizes é só mãe de um tipo e não de todos nós.
Portanto, este livro é uma idiotice pegada e eu desejo fazer uma fogueira pagã para o queimar e excomungar esta minha cabeça que não suporta foleirices católicas.
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