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19.11.17

Lisboa Games Week 2017

Lisboa Games Week 2017
Evento
Pelo terceiro ano consecutivo, tive a sorte de poder ir a este evento de referência no mundo dos jogos, desta feita acompanhada pelo fotógrafo Zé Gato. :) Essencialmente, fui fazer um skit com um fato que queria estrear há algum tempo, o Count D de Petshop of Horrors, mas que por acaso nem sequer combinava, em tema ou em contexto, com o evento propriamente dito.

Mas comecemos por falar do dia! =D

Mas antes do concurso o que se passou foi
 
O que se passou foi que no dia anterior tive um ataque de pânico e desespero por estar tão impossivelmente nervosa para o espectáculo. A minha confiança estava absolutamente destruída: o Count D é um fato que está um pouco fora da minha zona de conforto e, como não tem nada a ver com jogos, não sabia como ia ser a sua recepção. E, no fundo, aquele medo intrínseco qde que depois digam mal da gente porque estamos esquisitos.
 
Coloquei todo o fato, menos a luva e a peruca, e um casaco e passei para buscar o Zé Gato. Ainda tínhamos de passar na casa da minha mãe, para eu por as lentes que tinham chegado precisamente umas horas depois de eu me ter ido embora de lá por uns dias. E, lá chegada, cheguei à conclusão de que o pior... Bem, não o pior, mas uma coisa bastante chata... Que o pior tinha acontecido!
 
Pois é: no trajecto automobilístico entre a Cova da Piedade e a zona fronteiriça de Lisboa o fato RASGOU-SE! Não, não se descoseu: o tecido esgarçou e rasgou! Tentei rementá-lo com linha e agulha, mas na chegada ao evento mais rasgado estava. Conclusão: sobreestimei a minha capacidade de emagrecer e, no fim de contas, devia mazé ter feito o fato quatro centímetros mais largo na anca. Estou para ver como vou resolver aqui o assunto...
 
Entretanto, chegámos ao evento e o Zé Gato entrou gratuitamente com o seu fantástico cosplay de Peter Parker. Então, fomos à procura da banca do SOS Cosplay para confirmar a minha inscrição. Andámos por todo o lado. De trás para a frente, nos dois pavilhões. Encontrei a banca da Weatherlight Workshop, onde eu estava convencida que seria o SOS Cosplay, onde ela teve a amizade de nos indicar o sítio certo (por onde já tínhamos passado e não havia qualquer indicação) e guardar a minha mala de viagem que continha uma troca de roupa.
 
E, logo de seguida...
 
Concursemos!
 
Um concurso cheio de gente! Fantástico! Vinte pessoas, talvez até mais, todos a fazer as suas coisinhas! Muito bom! =D Eu era a oitava neste concurso super bem disposto e disponível, onde até um jovem que não estava inscrito se motivou para ir fazer um skit em cima da hora! :) Foi um concurso muito divertido até onde vi porque, confesso, não vi todos os concorrentes.
 
A minha cena era uma música da Rita Lee com uns laivos feministas. O que eu queria dizer desta vez é que, estando todos nós tão focades em dizer NÃO, também temos o DIREITO de dizer SIM. Por isso, todes aqueles que se identifiquem com o género feminino, peguem no eexemplo e sejam LIVRES para fazer aquilo que mais gostarem e amarem, sem se preocuparem com o que os outros vão pensar! De resto, foi um skit difícil em termos físicos, porque o fato do Count D tem um corpete, um binder e mais duas cintas e eu estava toda apertadinha em modo chouriça transmoontana da China, acrescentando uns saltos que me espantam pelo facto de, há uns anos atrás, eu os usar todo o dia todos os dias.
 
A quem queira ver o sukito, está na minha página de cosplay: Cosplay Portfolio by ladyxzeus =D
 
Os vencedores eram claros dentro do nosso conjunto e os prémios eram fantásticos! Uma consola é um prémio excelente! Isto é, no meu caso nem por isso porque eu não jogo jogos, mas afinal de contas este é um evento de jogos! Só não gostei muito, sem querer dramatizar, de uma dica de uma das juris: que ama League of Legends e que LoL é a coisa favorita dela. Até pode ser verdade, mas quando um jurado diz isto parece que a avaliação vai ter/teve um bias. O que provavelmente até é uma mentira completa, mas é o que soa. Temos de ter cada vez mais cuidado com as palavras que escolhemos. :( De todas as formas, este é um dos concursos em que mais gosto tenho em participar, sobretudo porque podemos falar com os apresentadores, também jurados, sobre o que o cosplay significa para nós, como fizemos o fato, porque o fizemos. Na verdade, eles estão genuinamente curiosos sobre todos nós e é um sentimento fantástico! =D
 
Deixo-vos algumas
 
Fotos do Concurso
 
 














Assim que acabou a minha parte, fui logo buscar a minha mala (volto a agradecer imenso pelo favor de me deixarem deixá-la na banca! :) ) e trocar de roupa. Estava quase num estado de semi-inconsciência com aquele fato e queria, mais que tudo, libertar o meu tórax de um milhão de cintas elásticas. Infelizmente, não havia sítio conhecido para trocar de roupa, pelo que tive de fazer uma ginástica de cubículo de casa de banho para me ver livre de ser uma chouriça para sempre.

Só depois vimos o evento. O espaço, este ano, apesar de um pouco maior, não estava de todo bem organizado. Não havia mapa disponível do evento (pelo menos nunca o encontrámos) e era muito difícil de encontrar a maior parte das coisas. Os jogos tinham todos filas gargantuaescas, apesar da imposição da maioria de apenas cinco minutos de jogo por participante. Pois, ainda não foi desta que experimentei a realidade virtual, que estou ansiosa por experimentar um dia destes! No entanto, consegui jogar um joguinho retro muito engraçado. Teria ficado lá mais tempo se a minha incapacidade não me tivesse impedido de aprender como raio é que o boneco atacava os maus.

A parte mais interessante, para mim, foi mesmo o retrogaming. Era muito variado e tinha montes de coisas giras para ver. Muito do espaço estava ocupado com coisas que não me fascinam especialmente, como youtubers, torneios de vários jogos e actividades físicas geeks, como wrestling (?) e corridas de drones. Alguns espaços apresentavam os novos jogos, sendo que também foi giro estar a ver as apresentações. As lojas eram variadas, apesar de estarem com preços muito caros e pouco competitivos. Nota-se que as lojas estão a apostar em vender para um público desinformado. Os artistas, que são bons artistas, estavam todos baralhados: foram separados em várias zonas nos dois pavilhões, muito mal localizados. Um grupo deles ficou condenado a ficar atrás dos soldadinhos de chumbo, que se esforçavam arduamente para convencer os putos a ir para o Call of Duty da vida real, onde só tens uma vida para gastar e, portanto, é um jogo muito mais interessante (sqn).










































Em termos alimentares, o evento não tinha grande coisa para oferecer, mas esforçou-se. Quando fomos almo-lanchar um hambúrguer de cinco euros que era suposto ter, além de queijo e hambúrguer, agriões e cebola caramelizada e nos é dado um hambúrguer com queijo num pão gelado e duro... Com uma antipatia imensa... Ficamos a pensar que mal fizemos nós! D: Em compensação, comprei um suminho nipónico que tinha gelatinas lá dentro e gostei muito, soube-me mesmo bem!

Mas, de que falamos nós? Falta o mais importante!

FOTOS COSPLAICAS


















E assim se concluiu mais um dia de evento. Muito, mas muito, mas muuuuito cansativo! Fomos comer à tasca e ficámos bem e, entre mortos e feridos, lá correu tudo direitinho. Espero que para o ano o espaço esteja é um bocadinho menos confuso, porque tal como está é uma canseira ir de um lado para o outro!

É sim, é essa a dica: até para o ano! =D =D

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