Delírio em Las Vegas
Terry Gilliam
1998
Filme
7 em 10
Após grandes complicações, entre um telemóvel, uma caixa multimédia e um computador portátil sem wireless, conseguimos conectar este filme para ver depois de uma micro-pizza-party (composta por duas pessoas, eu inclusa). O filme vinha um pouco defeituoso, mas deu para ver. E que delírio!
Um jornalista e o seu advogado dirigem-se a Las Vegas por motivos de trabalho. Evidentemente que são motivos de trabalho, apesar de o seu carro vir armadilhado com todos os tipos de drogas e bebidas que se possam imaginar. Evidentemente que, quer estejam a trabalhar ou não, estão sempre sob o efeito de uma, duas, três ou meia - tanto faz - drogas. E o filme relata as suas aventuras nesta cidade cheia de coisas que nos farão tripar e sofrer muito. Nomeadamente padrões de tapetes. E as pessoas, oh as pessoas. E os palhaços. E macacos, já falei dos macacos?
É divertido ver estas trips por causa da capacidade dos actores. Johnny Depp é um maluquinho, dos que recebem a pensão dos maluquinhos, e a forma como cada droga o atinge é muito engraçada. O advogado - Benicio del Toro - é o mais maluquinho dos dois. E nada os impede de tomar demasiado e de acabar em situações desesperadamente caóticas, sempre com uma pitada de pânico e paranóia.
A forma como está filmado leva-nos para dentro do delírio dos personagens. Curvas, planos inclinados, coisas que se mexem. Será real ou também me estava a bater a mim? (espero que seja real)
O filme tem muitos detalhes em que vale a pena reparar, nem que seja para desejarmos nunca tripar em Las Vegas. Ou pode acontecer o pior.
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