A Ilusão de Eva
Karin Fossum
Policial
2002
Estou muito feliz por me ter sido dada a oportunidade de ler este livro. Foi o meu primeiro livro de Bookcrossing e fico mesmo muito contente por terem a confiança de mo enviar. Agora estou só à espera da morada da próxima pessoa e é só ir aos correios!
No entanto... Este livro não é muito bom. Talvez seja por isso que está viajando, ninguém o quer... Isto é um policial bastante cru, passado na Noruega (uma terra bastante fria também). Segue a investigação de dois assassinatos, ligados por uma gaja que é pintora (a tal Eva) e vem-se a descobrir quem matou quem e porquê. No entanto a descoberta não é feita pelo detective nem pelos seus exercícios de dedução, mas sim por uma narrativa da perspectiva de Eva, personagem principal. Assim, o livro deixa de ser um policial para ser apenas mais uma história de acção, todo o mistério se perde e, com ele, toda a ansiedade do leitor em saber o que virá a seguir.
Existe um excesso de descrição que torna a narrativa um pouco confusa (sinceramente, quem quer saber por onde é que passa o carro durante o caminho todo? Basta dizer "foi do ponto A ao B") Além disso a personagem principal tem uma caracterização demasiado firme que depois não joga certo com a atitude final, a de matar. Aliás, qual a razão para matar? Não foi por vingança, não foi por medo, não foi por razão nenhuma, ela chegou lá, abordou-o sem razão aparente e matou-o. Não creio que haja uma mensagem escondida por trás disto, não acho que haja um lado secreto para a personagem. Está apenas mal pensado, o móbil é insuficiente, uma pessoa não mata outra só naquela.
Mas enfim, até é giro. E tem um cão muita fixe, que é o Kollberg.
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