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3.4.12

Florbela




Florbela
Vicente Alves do Ó
Filme
2012
6 em 10

Assim muito rapidamente: eu nem tinha interesse em ir ver este filme, mas a Joana convidou-me para ir com a Sandra Cristina e eu pensei "que se dane" e fui ver o filme ao cinema. Desperdicei 5 euros e meio da minha vida, coisa muito mais valiosa do que o tempo que eu gasto a ver mau anime.

Vamos começar por dizer que este filme é Português. Imagino que nem todos os filmes Portugueses sejam assim, mas quase todos os que fui ver tenham um certo je ne sais quoi, um certo não sei quê, um certo dunno lol... Parece que tentam ser artísticos e elitistas, mas este elitismo é falso e é apenas pretensiosismo (palavra de tal forma pretensiosa que nem o corrector automático a reconhece)

A vida de Florbela Espanca não aparenta ter sido muito interessante. Eu gostava muito dela quando vivia em depressão infantilóide, agora é-me mais ou menos indiferente. Mas o que aparenta dos seus escritos é que era uma pessoa bastante infeliz. Depois a Joana informou-me acerca de uns divórcios, escrever coisas que o pai não queria e um caso incestuoso com o irmão. Mas o filme não se foca nisso. Aliás, o filme não se foca em nada. Florbela é uma pobre triste que anda por ali, depois vai ter com o irmão, depois o irmão morre, depois ela fica mais triste. E é essencialmente isso. Se havia uma história para ser explorada, porque não a exploraram?

O texto roça a idiotia. Eles já falam pouco, mas têm de ser eruditos quando falam? Duvido muito que em qualquer época se tenha falado com o texto que eles usam neste filme. Os actores nem estão mal (fora ela não se parecer minimamente com a verdadeira Florbela), mas fazem-nos chorar durante três quartos do filme, sejam homens, mulheres ou poços. E depois, um bom filme tuga tem de ter uma cena de sexo escaldante enfiada a martelo sem razão aparente. Completamente necessário e essencial.

O guarda-roupa está muito interessante e as vistas de Lisboa da época merecem uma nota. Além disso, a fotografia também é bastante boa, apesar da realização pseudo-artística que envolve vidros foscos e neve de plástico.
Não estava à espera de grande coisa, mas se calhar valia mais a pena tê-lo visto em casa.


Ah sim, a Sandra pediu-me para dizer bem do Albano Jerónimo, fulano que eu nem sequer sabia quem era até este filme e que nem é assim tão giro na minha fraca opinião (tão influenciada por maricas Japoneses). Mas sim, estava muito bem.

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