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28.11.14

Martian Successor Nadesico

Martian Successor Nadesico
Satou Tatsuo - Xebec
Anime - 26 Episódios
1996
5 em 10

Realmente, eu acho que tenho um problema. Tenho vários, até. Como, por exemplo, ter escrito 30 posts neste blog só neste mês. O que a desocupação faz às pessoas... Mas bem, o meu problema de hoje é diferente.

O meu problema, acho eu, é que devo ter perdido o sentido de humor no dia em que chumbei pela oitava vez a osteologia. Porque, por mais que me digam que há animes de comédia muito engraçados e me digam para os ver e eu, efectivamente, os veja... Eu não lhes acho piada! Foi o que aconteceu com Nadesico.

Vem dos 90s, mas não o consideraria um clássico. Essencialmente, trata-se de um tributo mais ou menos engraçado às séries de mecha do antigamente. Para isso, temos um conjunto de pessoas improváveis que estão numa nave espacial e lutam dentro de robots contra inimigos também improváveis. Para lutarem, inspiram-se numa série inventada (uma série dentro de uma série), um tokusatsu com todas as características necessárias para ser generalista.

Há uma ligação entre o fantástico da série inventada e a realidade, que também não foge muito à invenção. Essa é a parte mais interessante. Infelizmente, a história tem muitos pontos em que lhe falta lógica e senso comum e os personagens não têm densidade suficiente, nem graça, para apoiar isto. Na verdade, aparentam todos ser recortados de pacotes de leite meio-gordo, reunindo-se à volta de um personagem principal sem características distintivas, num harém típico. Existem muitos, muitos personagens, tantos que a certa altura deixamos de dar conta de quem é quem, mas nenhum é especialmente interessante ou cativante.

em termos de animação, não está má para a época, embora haja erros flagrantes em certos aspectos do design de personagens (olhos na testa). De resto, temos robots que se mexem bastante bem e as cenas da série inventada têm um certo ar retrospectivo, tributo aos clássicos.

Para se apreciar esta série será, sem dúvida, precisa uma certa dose de bom humor que eu não consegui recuperar quando finalmente passei a osteologia (ao vigésimo quinto exame).

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