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3.1.13

A Cidade das Luzes

Como alguns sabem, a minha mãe gosta de viajar entre o Natal e o Ano Novo. Às vezes leva-me, outras vezes leva a minha irmã, outras leva as duas, desta vez fomos as duas. E assim se passou a nossa viagem a Paris, possivelmente a minha cidade preferida a seguir a Lisboa. Como não me apetece estudar durante viagens destas, fiz um pequeno diário de viagem para partilhar convosco esta experiência encantadora. E também há fotos!

Mas comecemos com algumas considerações gerais.

Sobre a Cidade

Toda Paris é linda. Os prédios estão cheios de detalhes e todas as ruas têm uma cor que me trás muita paz. É assim tudo acastanhado. Só o metro é que é do demónio. Não está concebido para cegos, cadeiras de rodas, carrinhos de bebés, aleijadinhos ou pessoas com asma, porque se constitui unica e exclusivamente de ESCADAS. E as estações são enormes, até encontrei uma banca de venda de fruta dentro de uma estação.

Sobre as Pessoas

Dizem que os Franceses são um bocado nariz empinado, mas não foi isso o que eu vi desta vez. Também só falei com empregados de restaurantes e com freaks de cães. Ora, considerando que os empregados de restaurantes eram todos Portugueses (se bem que alguns fingiam que não eram, mas acabavam por se descair) e os freaks são freaks, não sei bem o que pensar.Não sei dizer se as pessoas são bonitas, porque há demasiados tipos de pessoas em Paris. É uma cidade cosmopolita, verdadeiramente.

Sobre a minha viagem

Acho que nunca mais volto a viajar com a minha mãe. É um stress permanente.

Diário de Viagem


Dia 1

Avião é às 7:00, por isso despertamos a hora inconveniente. Está uma lua cheia em frente da minha janela.
Termino Psycho-Knocker, um one shot associado a Fairy Cube, a bordo do Amália Rodrigues,.
Camas do hotel fofinhas, saudades.
Almoço em Brasserie. Empregado finge que não é Português. Descai-se com um já aí vou. Peço-lhe três bicas.
Jardim do Luxemburgo. Isto no Verão deve ser bonito, mas agora é uma visão um pouco desoladora. Não sei, podiam ter plantado umas quantas árvores de folha permanente.
Durmo. Saudades. Acordada por minha mãe gritando que o hotel está cheio de brasileiros. wat.

Dia 2

Inicio o dia com a minha irmã no corredor do hotel, embrulhada numa toalha, gritando que vai fazer uma reclamação. Não sabe ligar a água quente.
Não é que eu tenha a ambição de ser lolita, mas aproveitei para visitar as lojas. Nem no Japão aquelas meias valem 50€.
Não podemos ver Dali nem Picasso. Um tem filas de quilómetros, o outro está fechado até ao Verão. Pelo menos já comprei o porco da praxe.
Agora a minha irmã estuda. Recusa-se a ir ouvir o foux de fafa para o cantarmos amanhã em Versailles.
Um poema:
  Tantas lojas giras
  E tudo tão caro.
  Esta chuva é gelada.

Dia 3 - Versailles

Isto na época devia ser completamente isolado do mundo. é um universo paralelo. Como não tinham televisão, entretinham-se a construir pavilhões. Para que queriam uma casa tão grande é um mistério. Não admira que o povo se passe e o pessoal acabe decapitado.
Ao menos deve ser fixe para jogar às escondidas.
Mas depois há o Trianon. É tudo tão bonito. Dá vontade de estar apaixonado. Até tem uma aldeia a fingir, para podermos brincar. Voltarei lá no Verão e vou fumar uma no meio das flores. Aí, serei uma princesa e também eu terei o meu Fersen.
Por todo o lado, pegadas de Oscar. Podia vê-la a cavalo no jardim no bate-papo com André. Mas isso são coisas da minha cabeça, nos guias não confirmam a sua existência.

Dia 4

Campos Elísios: a Zara dos Campos Elísios tem coisas mais chiques.
Apanhamos sol nas Tuilleries. Estão gaivotas numa fonte e estão loucas porque uma menina chinesa lhes está a atirar pão. Tenho pena de não andar na roda gigante.
De tarde vamos ao Musée d'Orsay. Tem arte que eu gosto. Não percebo nada de arte, mas há coisas que me impressionam. Renoir, Monet, Van Gogh, mas o que me impressionou mais foi o de um que não sei. Era todo em tons pastel e tinha uma rapariga toda branca, na relva, com um cordeiro, a olhar para mim.
Não vemos o museu todo porque a minha mãe faz uma birra dizendo que está exausta.
Volto a comer um crepe pentagonal, mas este é de chocolate e castanhas. Para a próxima quero um hexágono.

Dia 5

O avião é só às 20:40, por isso vamos à Torre Eiffel. Ainda não foi desta que subi.
A minha mãe queria acender uma vela em Notre Dame, mas a fila era demasiado grande. Não é desta que a minha irmã passa a geografia.
Termino o segundo volume de 1Q84 no aeroporto.
E neste avião um amigo é aeromoço. Estará no Silveirinho para o ano-novo. Será essa a luz depois da cidade das luzes!
Feliz Ano Novo!

Imediatamente a seguir fui para o Mundo do Tempo Perdido, onde vi montes de filmes. Todas as reviews correspondentes começarão a aparecer aqui depois desta linda música


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