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15.2.16

Morangos Silvestres

Morangos Silvestres
Ingmar Bergman
1957
Filme
7 em 10

Mais à noite vimos este filme, a minha estreia com o famoso autor. Um poema a preto e branco, uma exploração da memória.

Um homem velho vive apenas com a sua governanta. Vai ser premiado por ter feito 50 anos ao serviço da medicina, mas decide ir sozinho de carro. Acompanha-o a sua nora. Mas, o que se passa com este homem, que se vê atormentado por pesadelos?

O autor coloca em cheque as diferenças inter-geracionais de forma pungente e bela, contrastando a inocência descerebrada da juventude com o terror da velhice, o terror da incapacidade. E, ao mesmo tempo, desenvolve-se a história do seu filho que, afinal, sofre como um idoso prematuro e não encontra nada de bom na vida. Assim, o personagem encontra uma espécie de felicidade final, uma aceitação da vida perante a juventude perdida, apenas encontrada pelo confronto entre este e os os jovens que encontra pelo caminho.

As imagens podem ser a preto e branco, mas há um uso fascinante da luz e sombra, sendo que - não vendo cores - podemos imaginar todo um ambiente gráfico de beleza extraordinária. Este grafismo é sempre mais evidente nas sequências dos sonhos, que podem mesmo ser aterrorizantes.

Ao mesmo tempo, existem alguns momentos de humor, sobretudo sobre ideias religiosas ultrapassadas. Infelizmente, muitos deles são também sobre a figura feminina, retratada como passiva e estupidificante, o que não é muito interessante para o momento actual em que vivemos.

Ainda assim, gostei muito do filme e fiquei muito curiosa para ver outros do autor, sobretudo aquele em que a Morte joga xadrez com um homem.

O Dia Seguinte
 
 
Mas a viagem ainda não terminou! No dia seguinte, apesar de perdermos o pequeno almoço, fomos almoçar a um desses restaurantes à beira da estrada onde se come sempre lindamente. Comi choco frito. Depois, seguimos até Palmela para vermos as suas atracções, nomeadamente o castelo. No entanto, lá chegados, começou a chover torrencialmente, uma chuva muito fria, pelo que nos recolhemos dentro do carro. Fomos também ver o miradouro, que era mesmo ao pé. Palmela parecia estar desabitada, mas parecia também uma vila muito simpática!

Deixo-vos umas fotofotos, para ficarem com vontade de visitar :)







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