A Culpa é das Estrelas
Josh Boone
2014
Filme
5 em 10
Este fim de semana foi dia dos namuraduhs e, por isso, aproveitei um voucher da Odisseias para ir passear com o Qui. Fomos a Palmela, onde ficámos instalados num complexo turístico, num quarto com uma cama, uma mesa e um microondas. Também tinha uma varanda!
Vista da Varanda
Pois então fomos ao bar do complexo beber um café e umas jolans e, depois de uma luta dos empregados contra a box da televisão, apanhámos este filme a um terço da sua duração. Por isso, acho justo comentá-lo, sobretudo porque já tinha lido o livro.
Comparativamente, a história é mantida na sua totalidade, com excepção daqueles momentos em que os personagens fazem gráficos um para o outro. No entanto, a performance de todos os participantes torna este filme menos que mediano. Para começar, os personagens deveriam estar doentes, muito doentes. No entanto, os actores actuam como se fossem adolescentes normais e cheios de energia, com excepção de um ou dois momentos. Também há vários erros de edição e montagem, sobretudo aqueles relacionados com o transporte da garrafa de oxigénio.
O tema é forte, mas um dos momentos fulcrais (o encontro final com o autor mau) é resumido por forma a tornar-se mais um elemento da história de amor. Esta, é triste mas acaba por não impressionar pois não conseguimos acreditar que estas pessoas estão realmente perto da morte.
Achei curiosa a forma como eles mostram as mensagens que foram escritas, mas isto também infantiliza um filme que, sendo sobre adolescentes, tem um tema demasiado forte para ser levado de forma tão leve.
E depois acabou o filme e começaram as notícias que relatavam uma tempestade imensa e cheias por todo o país. As outras pessoas que estavam lá ligaram o rádio, que eu depois mudei para a Antena 2, que estava a dar ópera.
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