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23.2.15

Metropolis

Metropolis
Rintaro - Madhouse Studios
Anime - Filme
2001
8 em 10

Para finalizar a noite, um excelente filme. Tenho uma história curiosa acerca dele: na verdade, eu tinha este DVD. Comprei-o há muitos anos, e até me lembro que foi na Worten de Santarém. No entanto, por alguma razão, o DVD desapareceu no tempo e no espaço e nunca cheguei a ver o filme! Por isso, estava muito curiosa em relação a ele. Não desaponta, de todo.

Metropolis é uma cidade megalómana em que grande parte das actividades é feita por robots. Na verdade, estes vivem em paz com os seres humanos, tratando dos seus assuntos, até à chegada de um político maligno que tem intenção de os destruir a todos. No entanto, esse homem manda um cientista louco construir um robot que será o líder de toda a humanidade. Quando há um incêndio na oficina deste cientista, Kenichi salva este robot, de nome Timo e fogem de uma série de situações.

A história é bastante curiosa e tem alguns pontos de debate extremamente interessantes. Na verdade, a questão que aqui se coloca é a da humanidade do robot, enquanto entidade. Será que poderemos criar uma máquina tão humana que ela própria não saiba a sua definição e se questione "quem sou eu"? E se criarmos esta máquina, será que pode ser considerada um super-humano? Para mais, se queremos eliminar todas as máquinas - que não podem ser influenciadas pelo super-humano - que sentido fará entregar a nossa vida a uma delas? São tudo elementos questionáveis que nos fazem pensar ao longo de todo o filme.

Com um conjunto de personagens bem construídos e realistas, compreendemos ao longo do filme as várias facetas da humanidade, em que o humano é um ser vivo e pensante. A ironia das acções dos personagens, perpretadas contra outras pessoas e, sobretudo, contra robots, é um ponto de muito interesse ao longo de todo o filme. Sobretudo emocionante é a parte em que os rebeldes, que sugerem libertar os robots, assassinam Pero de forma a poderem entrar na cidade (onde são imediatamente trucidados)

A animação faz muito uso de momentos digitais, mas que estão muito bem integrados nos cenários. Todos estes cenários, segundo o que me dizia o Qui, podem ser considerados uma homenagem estética ao original dos anos 20. É como se este filme quisesse trazer esse ambiente ao de cima, mas fazendo uso de muita cor e brilho, com variadas matizes, o que torna a cidade num local muito realista onde acontecem momentos de grande beleza.

Também relacionada com os anos 20 está a música, que se apresenta num misto de jazz dançável que traz muita emoção às cenas de acção. A cena final, de destruição total, é acompanhada por uma música alegre que muda completamente o teor do filme: a cena de horror passa a ser apenas consequência natural das acções dos personagens até lá. E, na verdade, a tabela de mortandada acaba por não ser assim tão elevada.

Com tantos personagens memoráveis, inseridas dentro de um contexto quase brilhante, não poderia deixar de acrescentar Timo aos meus planos de cosplay, que poderão ver no Cosplay Portfolio. :)

Um filme que recomendo bastante e que me ficará na memória durante muito tempo. Na verdade, nessa noite, até sonhei com ele!

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