Logan
James Mangold
2017
Filme
6 em 10
Um filme de super-heróis que se afasta do modelo dos filmes de super-heróis.
Numa reinterpretação dos famosos mutantes da Marvel, Logan é uma lufada de ar fresco na indústria na medida em que é um filme completamente diferente. Alguma coisa (não se explica exactamente o quê) destruiu os mutantes do mundo e sobram muito poucos. Logan, o famoso Wolverine, trabalha agora como motorista de limusines. Para além disso, algo de estranho lhe está a acontecer: está idoso, doente, com falta de vista, os seus poderes de regeneração estão cada vez mais fracos. O que irá ele fazer quando se descobre uma criança mutante com poderes semelhantes aos seus, que deverá ser resgatada de uma empresa farmacêutica com ideiais sociais pouco claros?
Se a história tem muito de original, a sua resolução acaba por ser absolutamente previsível, logo desde a apresentação das cartas do jogo. É um filme muito violento, mas as cenas estão filmadas de tal forma que não conseguimos criar um laço com as personagens: parece um gameplay de um jogo qualquer.
O ritmo é, também, previsível, com o momento de pausa para recuperar energias seguido de um grande momento de acção, sendo que o desenrolar de tudo isto acaba por se tornar um pouco aborrecido, pois as cenas em si não contribuem muito para o desenvolvimento da relação entre os personagens.
Penso que esta foi uma forma de matar os X-Men como os conhecemos, para que venha daí uma nova geração.
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