Roma
Alfonso Cuáron
2018
Filme
7 em 10
O novo filme de Cuáron (autor que nem por isso eu conheço assim tão bem) aparece como uma lufada de ar fresco e de sinceridade no panorama actual.
Um drama familiar protagonizado por uma empregada doméstica que, longe da sua aldeia indígena, sofre um grande revés na sua vida. Uma história comovente mas imensamente realista, que quase nos deixa a pensar se haverá algo de autobiográfico nesta narrativa. Com personagens apaixonantes e únicas, tão plenas de simplicidade como de várias texturas de personalidade, ficamos a conhecer um pouco da vida diária na Cidade do México.
Um drama familiar protagonizado por uma empregada doméstica que, longe da sua aldeia indígena, sofre um grande revés na sua vida. Uma história comovente mas imensamente realista, que quase nos deixa a pensar se haverá algo de autobiográfico nesta narrativa. Com personagens apaixonantes e únicas, tão plenas de simplicidade como de várias texturas de personalidade, ficamos a conhecer um pouco da vida diária na Cidade do México.
Passamos por diversas situações violentas, mas também temos outros momentos de aparente calma no bulício do quotidiano. A relação firme que todas as personagens mantém umas com as as outras oferece-nos uma sensação de segurança e esperança no futuro que vem amanhã.
A fotografia e edição da imagem são também apaixonantes, revelando-nos o autor um olhar contemplativo sobre a viagem, a mudança e a continuidade. O preto e branco é maravilhoso e remete-nos para um passado querido.
Recomendo bastante.
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