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16.6.13

Eu, Ela e os Vampiros

Eu, Ela e os Vampiros
Carlos Rodrigues
2012
Fantástico

Segundo livro do fim de semana de ida ao Porto (agora vou lá todos os meses, acho que já disse isto). Só não o li todo no comboio de ida porque... Não me apeteceu. Quando os livros são menos bons, não dá vontade de os ler e uma pessoa tem de se forçar. Às vezes acontece o mesmo em livros muito bons que sejam muito difíceis. Mas não foi o caso deste.

Ora, o nosso amigo Gary Stu Carlos e a nossa amiga Mary Sue Diana tornam-se caçadores de vampiros quando uma estátua de um museu onde estão em visita de estudo se torna num vampiro. O que quer que seja um vampiro no universo deste senhor, porque as características deles não estão nada definidas. Enfim, "vampiro" é o nome dado a criatura sobrenatural associada à cor roxa e que morde. Os nossos amigos são possuídos pelos guardiães, uns anjos de nome Português (os vampiros, por sua vez, são ingleses. Como convém, diga-se de passagem, a meteorologia latina não é nada apropriada a criaturas sobrenaturais roxas). E têm um professor que é mais poderoso que eles, apesar deles serem os mais poderosos. Mas têm alguém mais poderoso que eles a ensiná-los. Mas eles são os mais poderosos.

Numa série de reviravoltas com muita acção e uma piñata em forma de Minnie (nem sabia que existia semelhante coisa à venda no nosso país) a resolução é, precisamente, nenhuma.

Além do mais, o autor da narrativa, Carlos (não o Rodrigues, mas o jovem de 14 anos que caça vampiros) tem o poder etéreo de ver o que está a acontecer em sítios onde não está presente e de saber os sentimentos de pessoas que não são ele. De repente, o narrador passa para a terceira pessoa e falamos de Elisabete, que se vem a saber ser a mãe de Carlos. Por momentos pensamos que ela tem alguma relação com isto tudo, mas depois não acontece nada.

A minha sensação é que isto é uma introdução para uma -logia (tri, tetra, penta, hexa, etcoeteralogia). Mas a realidade é que não prende e não trás qualquer tipo de curiosidade em saber o que acontece à estátua maneta, nem aos personagens, nem aos anjos, nem ao gajo da túnica, nem ao professor, nem aos ingleses, nem à pinhata nem nada.

Irei abandonar libertar este livro pelo BookCrossing. Provavelmente no metro ou no cacilheiro.

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