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3.10.19

Festival IMINENTE 2019

Festival IMINENTE 2019
Festival de Música
Este ano voltámos ao Panorâmico de Monsanto para o Festival IMINENTE. Com curadoria de Vhils (de quem não gosto nada, mas isso é outro filme), aproveita o espaço degradado e grafitado do Panorâmico para montar um festival de música activista e alternativa, com espaço para o debate social e político e, sobretudo, muitos concertos.

O espaço estava organizado de forma semelhante ao ano passado. Desta vez havia uma pequena mudança na estrutura dos pagamentos dos comes e bebes: um cartão recarregável em que, no final, se devolvia e ainda ofereciam uma água ou uma cerveja. Gostei bastante, porque assim ninguém tem de lidar com dinheiro. Havia três palcos: um principal, no exterior, um a meio de uma escadaria e um subterrâneo, na cave, que foi onde passámos mais tempo.

Começamos por ver o Fado Bicha, um dueto de voz e guitarra muito original e divertido. As suas músicas falam dos problemas reais enfrentados pela comunidade LGBT+, com muito orgulho e com muito humor à mistura. O cantor falou imenso durante o concerto, dedicando cada uma das músicas a mulheres importantes no seio do activismo. Foi mesmo muito engraçado!

Depois, fomos para o exterior ver Chalo Correia, um cantor Angolano que se apresentou com uma banda muito tradicional. Dancei muito com os seus ritmos, embora me lembrassem outras bandas que já havíamos visto no mesmo espaço. Foi divertido, mas para mim foi o concerto mais fraco do dia.

Voltamos à cave para conhecer aquela que, para mim, foi a cantora que me fez ganhar o festival: SREYA. A amiga do Conan Osiris tem músicas cheias de energia, com uma sonoridade pop nada plástica, como se estivéssemos a ouvir uma cassete no nosso quarto. Fiquei convencida que a minha vida pode mesmo ser um ovo estrelado e agora estou viciadíssima nas músicas dela! Vão ouvir!

Jantei uma sandes de queijo de cabra com mel. Apesar da zona de refeições estar mais calma, tinha muito menos opções e, sobretudo, muito pouca variedade. Eram essencialmente hambúrgueres e cachorros, com pouquissimas versões vegetarianas. Ainda fui comer uma fartura e tive um encontro imediato do primeiro grau com uma pessoa do trabalho, o que foi extremamente assustador e desconfortável.

Mas depois logo esqueci, porque fomos ver Linn da Quebrada. Uma tipa grande, trans, forte e com músicas igualmente grande, trans e fortes. As músicas eram de uma agressividade brutal, com letras muito pouco educadas e com um espectáculo do exacerbar da sexualidade. Muito interessante!

Terminámos a noite com Badsista, uma DJ brasileira que me fez dançar até me obrigarem a ir embora. :) Um DJ Set com electrónica pura e dura, que se transformou numa grande pequena festa de tudo ao molho dentro da cave. Infelizmente já não restava muita gente, porque senão teria sido verdadeiramente caótico, o que no caso até seria uma coisa boa.

Gostei muito deste festival. Apesar de ao início não estar muito convencida a ir, acabei por me divertir imenso e ver (e descobrir!) grandes sons!

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