Filme de véspera de Natal. Vou explicar: agora temos a Iris Zon, ou lá o que é, que dá para ver filmes do passado. Muito útil. Então estávamos a escolher que filme é que íamos ver e passámos por este. Ao que eu disse "não". Mas a minha irmã queria vê-lo, então inventou que os outros não funcionavam e acabámos assim.
É muito mau. Eu adoro os livros do Asterix, porque estão cheios de pequenos detalhes cheios de graça. Mas esses detalhes não se transladam bem para o formato de filme. Nenhum dos actores canaliza propriamente a sua personagem e o resultado é uma amálgama de piadas sem graça nenhuma. Além disso o exagero cartoonístico não funciona mesmo nada bem.
é um exagero de recursos, com grandes cenários feitos de esferovite e um guarda roupa plastificado muito colorido. Ora, Asterix - sendo colorido - é uma coisa de época. Assim, o realismo impresso nos livros (apesar de todas as suas improbabilidades) não passa para quem está a ver.
A única coisa boa é que o filme não se leva a sério de maneira nenhuma. Todos sabem que estão a fazer um filme mau e não se esforçam minimamente. O resultado é leve e bastante engraçado em raros momentos.
Enfim, só a minha irmã para gostar deste tipo de filme...
Este foi o filme que vimos no Enkai Anime Convention. Pensava que já tinha escrito sobre ele para os elitistas, mas afinal não. Um filme exemplar. Vi-o pela primeira vez no cinema (no S. Jorge, num festival que já não me lembro) e é uma grande experiência para ecrã grande.
Falo do ecrã grande por causa da animação. É uma verdadeira viagem. Designs divertidos e coloridos e um universo virtual absolutamente amigável. O anime está povoado de cenas de animação brilhantes dentro deste mundo digital, com recurso a algum CG discreto que funciona muito bem. Os designs são muito interessantes e todo o universo está profusamente detalhado.
Mas o que é realmente bom neste filme é a família. Daí ser um excelente filme para o Natal. É um filme sobre como viver em família e sobre a colaboração entre todos para algo maior, sobre a união e o amor. Tem momentos muito engraçados, mas sem tentar demasiado agradar ao público. Também demonstra que todos nós temos algo que podemos fazer e que todos somos essenciais. Os personagens têm todos algum tipo de desenvolvimento e o final não podia ser mais agradável.
Acabadinha de chegar de Castelo Branco! Já livre do meu funky smell com uma boa banhoca e cheia de coisas para contar! Querem ouvir? Não? Vou falar delas à mesma!
Tudo começou com o anúncio deste evento. E pensei... Porque não? Buga de chatear a Hota para vir e lá fomos nós. Viagem atribulada, passando por um verdadeiro purgatório de curvas e contracurvas no meio de uma floresta meio assombrada. Chegando, perdemo-nos em busca da Pousada da Juventude. Ninguém nas ruas. Conseguimos indicações de um taxista (Hospital! Escola! Centro de Saúde!) e lá nos instalámos. Aparentemente não estava mais ninguém na pousada. E obrigaram-me a fazer o Cartão Jovem, os malandros! Depois perdemo-nos ainda mais uma vez à procura de um restaurante para jantar, mas uma adorável senhora com dois adoráveis cãezinhos gordos levou-nos a um. E ainda nos mostrou o sítio onde dormem os passarinhos! Mas passemos à manhã seguinte! (Pequeno-almoço da Pousada limitado a um pão, duas fatias de queijo, uma manteiga, um copo de leite e um copo de sumo de laranja. Não que a Pousada seja desagradável, aliás, é bastante confortável e dormi muito bem, feito pedregulho cheio da musgo...)
As Primeiras Impressões
O evento foi feito no Cine-Teatro de Castelo Branco o que é sem dúvida um espaço fantástico. Tinha um auditório fabuloso com um palco cheio de fabuloso também, um bar, um bengaleiro que era loja, um sítio para fazer unhas com pokémons e no andar de cima uma loja, a Lobo Mau. Estranhei não haver mais lojas, mas depois explicaram-me que a Lobo Mau tinha pedido exclusividade, para maximizar os lucros. O meu phone-strap deste evento é uma Chi com um guizo. E também comprei um Dio Brandooo, devo confessar.
Chegámos muito cedo, por isso cirandámos por ali, eu com um barrete de Pai Natal que tinha comprado num Chinois Castelo Branquense, a tirar algumas fotos e a conviver com os pessoais. Pessoais esses muito muito muito bacanos, diga-se de passagem.
O evento não tinha um único momento morto, sempre com actividades no palco a todas as horas, excepto intervalo para almoço e jantar. Assistimos ao primeiro episódio e Sword Art Online (uma palestra de Fansubbing havia sido cancelada por motivo de doença do palestrante... Sugiro plano B para a próxima). Não posso dizer que tenha gostado muito de SAO assim à primeira vista, pareceu-me só mais um anime de fantasia. Mas agora que comecei vou ver até ao fim, não é? :)
Para almoço eles tiveram uma ideia genial, que foi associar-se a uma pizzaria e fazer pizzas temáticas, que podiam ser encomendadas até às 11h00. Havia pizza de One Piece, pizza Alquimista e Poképizza. Disseram-nos que todas tinham carne, por isso encomendámos um especial só de queijos, mas depois vimos as definições das pizzas e a Alquimista era vegetariana... Estranha coisa de não haver garrafas de água, mas copos de água de garrafão a 50 cêntimos.
De repente, estamos todos a enfardar, aparece um senhor a perguntar o que é que vai comer. A voz lembra-me alguém... E esse alguém é o Vegeta! João Loy, o dobrador de Dragon Ball, está ali com a gente a comer e a conversar! Bom, ainda há mais aventuras, doravante ele será conhecido por Vegeta.
Cosplay
Apesar de não estar muita gente, estavam alguns cosplayers e quase todos participaram no Concurso, que virou desfile. Todos se podiam inscrever até ao último minuto e por isso foi bastante concorrido. Viva! Viva! =DApenas eu fiz skit, por isso só me vou comentar a mim própria. No entanto, tirei algumas fotos que vou partilhar agora! A Hota também tirou algumas que também vou por aqui (a minha máquina, preconceituosa como ela é, decidiu ter um peripaque a meio do primeiro dia) Alguém que queira a foto maiorizinha fáxabor avisar!
Este fato ao pé é alguma coisa de profundamente fabuloso!
A partir daqui são fotos da Hota, escolhi as que gostei mais. :)
Todos nosotros!
Hota e eu na nossa foto-foto da praxe
Em termos de concurso, todos entraram em palco, fizeram poses ou algumas brincadeiras, sempre ao som de uma musiquinha gira. Eu fiz uma cena, que passo a demonstrar:
Ora, o que raio é isto? Lembram-se de eu ter dito que um dia ia dançar o Gangnam Style com umas cuecas na cabeça? Este foi o dia! Era suposto servir como crítica: VOCÊS VEJAM A FIGURA DE PARVA QUE EU ESTOU A FAZER, PELO AMOR DA SANTA! A própria MEIKO está revoltada com a doideira do Narrador (adoro ser Narrador) Mas, ironia das ironias, não funcionou. Ganhei o Primeiro Lugar! Foi a votos do público, que tinham um papel para preencher a nossa letra (eu era o Cê). Bem, eu entendo. O público riu-se e divertiu-se. Eu sinceramente não me importo de ser palhacinha se o público gostar. :) Obrigada público, por terem gostado! =D (e um obrigada especial àquele que me atribuiu o ápodo de Mãe Natal Boa, hohoho)
Falando em apalhaçamentos, olhem nós todos em modo doidão!
De seguida ocorreu um workshop de Cosplay. Cobriu coisas bastante básicas, mas ainda assim úteis, nomeadamente o kit de sobrevivência de eventos, o kit de arranjos de cosplay e exemplos de alguns materiais que podem ser usados. Não concordo muito com a escolha de personagens para as várias "fases" de dificuldade de cosplay, achei que eram um bocado díspares. Nota para um pequeno erro: o cosplay não nasceu no Japão, mas sim nos states. Em 1939, por Forrest J. Ackerman, na Primeira Feira de Ficção Científica. O termo esse, sim, foi criado por um Japonês, Nov Takashi, em 1984, e publicitado em revistas de ficção científica. Aqui fica uma foto do primeiro cosplay de sempre:
Parece que está vestido normalmente, não é? xD
Conversa com João LoyVegeta
Fomos trocar de roupa no interlúdio em que estavam a passar novelas Japonesas, que à gente não nos gusta disso. Quando regressámos, estávamos mesmo a horas para conversar com o Vegeta! Foi engraçadíssimo e excelente! O João Loy é super simpático e bem humarado e contou-nos uma série de histórias sobre a dobragem da série e outras séries que ele fez. Por exemplo, quando apareceu o Vegeta disseram-lhe... "Ah, faz tu a voz que este deve ser daqueles que aparece um ou dois episódios e depois desaparece!" Também fiquei a saber que ele fez vozes em Todos os Cães Merecem o Céu, SOS Croc e Kangoo!
Além disso, deu conselhos sábios para a juventude que estava na plateia. Por exemplo, eu perguntei o que uma pessoa deveria fazer para se tornar actor de dobragem. E ele disse: trabalho. Fazer um currículo e enviar para as produtoras. E é claro que alguém com mais experiência será sempre escolhido, a menos que tenhas uma cunha. Quando lhe perguntaram como melhorar a performance nas gravações para skits de cosplay a primeira coisa que ele disse foi arranjar um professor de voz. E outras coisas, como seguir a sua vocação e trabalhar muito para o conseguir.
Gostei imenso desta conversa e depois ainda tivémos direito a autógrafos! Olhem o meu!
E para verem como o senhor é fixe, aqui está um vídeo dele a fazer dobragem ao vivo e a cores!
A Noite
Após jantar uma omelete caríssima voltamos ao cine-teatro para ver um filme. Summer Wars! Puseram no evento do Facebookuma votação para o filme e todos eles eram verdadeira pornografia visual, incluindo dois do Shinkai Makoto, que adoro (votei num deles). Mas Summer Wars foi a opção perfeita, não me lembrava como o filme era divertido! E foi mesmo engraçado vê-lo com outras pessoas, apesar de atrás de nós estarem umas criaturas que nunca devem ter ido ao cinema, porque não se calavam. Escreverei uma review sobre ele em breve (aliás, acho que já escrevi uma em inglês, tenho de ver) Parte má foram as legendas, feitas por um tal Edilmundo e revistas por NADA. Estavam uma confusão, em PT-PT, PT-BR e Inglês tudo ao mesmo tempo.
E depois.... ..... ..... AFTER PARTY!
Era para ser num bar das Docas (Docas secas, dado que não há rio que se observe em Castelo Branco, nem mar, nem água sem ser a das fontes), onde na mostra do bilhete receberíamos um shot. Ora, não estava lá ninguém do Enkai quando chegámos por isso eu, Hota, Paula, Ana e Leandro (sim, essas pessoas famosaaaaas~~~) fomos a uma tasca que a Ana conhecia beber umas cenas às cores. O meu era o preto e era o mais agressivo, mostrarei foto quando elas puserem na net! vejam a foto!
Um destes não é como os outros
De volta ao bar, descobrimos que nos deram a boca. O shot sabia a gomas, não me deram o correspondente ao bilhete da Hota, não passaram a prometida música Japonesa e, feitas as contas, mudámos de bar. Não foi para um muito melhor... Mas eu digo, nunca nem nunca nem nunca mais na vida até eu morrer volto a esse bar que nos atraiçoou!
Acabámos sentados numa escadinha do jardim na conversa, a fazer matemática e a experimentar a peruca Teal da Ana (não é azul! É teal!). Até contei ao Leandro, acompanhada de um copo de vinho, da primeira vez em que o conheci e ele gritou connosco por causa de uma pistola de cola-quente! Olhando para isto agora, fartámo-nos de rir.
Aproveitei para conversar um bocadinho com o Vegeta sobre teatro, já que ele é actor antes de ser boneco. Agora já tenho mais uma história para contar: fui para os copos com o Vegeta!
O Dia Seguinte e Adeus
Sem Ressaca!
Mais uma vez, chegámos demasiado cedo ao evento. Depois de nos informarmos chegámos à conclusão que não há muitas coisas turísticas em Castelo Branco (nem pessoas. Nem semáforos.), por isso fomos ao Enkai. Vimos Hyouka, que achei bonito mas que creio que me vai desinteressar com brevidade, como todo o slice-of-life. Ah, repare-se que o evento foi feito todo na ilegalidade, fansubs! Também vimos uma cena live-action, os Akibarangers, que me pareceu um desperdício de recursos que podiam ter sido usados para, sei lá, alimentar criancinhas, animais ou eu.
Também vimos o concurso de AMVs, que deixou de ser concurso por falta de concorrentes. Um era de Dragon Ball e até transformou Dragon Ball numa coisa séria. O outro era de Hoturabi Mori E e estava realmente bonito, quase chorei.
Depois de almoço (restaurante excelente que nos arranjou uma traessona de seitã com molho de maçã por 10€, com bebidas e café. É o Marinheiro de alguma coisa, recomendo) ainda tivémos tempo de assistir ao Quiz. Não nos inscrevemos porque achávamos que não íamos ter tempo, mas devíamos ter-nos inscrito e mudado o nome da nossa equipa para HERÓIS GALÁCTICOS. Ganhávamos aquilo com uma margem impossível, sabíamos tudo excepto Bleach, Naruto e One Piece. Como dava para escolher o anime da pergunta, conseguíamos fugir a estes três, que a gente não sabe. Nunca tinha assistido a um quiz e pareceu-me que as perguntas eram demasiado fáceis. Deviam fazer perguntas do tipo "Qual o nome completo de Maria Antonieta" ou "Originalmente, quem são Belldandy, Urd e Skuld" ou coisa assim difíceis, sei lá...
Mas enfim, despedimo-nos com muita pena de ir embora. Porque foi realmente bom! A Hota ainda teve tempo de fazer umas pokéunhas e eu acabei de ler Fairy Cube (review em breve também)
Obrigada a todos por um grande fim de semana! É a prova de que um evento não precisa de ser grande para uma pessoa se divertir! Espero que voltem a fazer o Enkai. Mas se calhar num sítio que não fique a duas horas e meia de distância, haha! Adorei conhecer tanta gente tão simpática e estar num evento sempre com coisas para fazer. Espero voltar a ver-vos a todos em breve! Photoshoot? :)
(Ah sim, parabéns ao Rúben. Ninguém sabia quem ele era e agora toda a gente sabe, que lhe cantámos 24346112312576 vezes os parabéns durante o evento!)
Edit: Esqueci-me de falar de uma coisa que aconteceu algures no primeiro dia, que foi uma demonstração de Body Combat! Ora aí está uma coisa original para se fazer num evento! Foi muito engraçado, porque estava um grupo de pessoas a fazer ginástica ao som de happycore , com um líder que estava todo contente a gritar "em cima, direita, um, quatro, dez!" Eu só me ria, porque estava a imaginar os ninjas a fazerem aquilo. No meio do grupo estava uma rapariga com um olhar absolutamente psicopata a dar murros no ar. Enfim, muito giro. Aliás, até fiquei com uma muito ligeira vontade de experimentar, mas só de olhar para eles a ginasticar já estava com faltas de ar...
Edit 2: Com a excitação de ter ganho o primeiro prémio esqueci-me de dizer quem ganhou os outros! Sorry! Em Segundo Lugar ficou o Leandro, como Syaoran de Tsubasa Chronicles. Em Terceiro Lugar ficou a Paula com o seu portentoso fato de Gate 7! Parabéns!! :)
Não, não é a banda. Não, não é o rei dos reis todo nu. Mas podia ser. Um anime interessante, sem dúvida.
A premissa é boa. Num universo que não é bem pós-apocalíptico, certos jovens têm um poder telecinético (Dynamos) e procuram lutar contra um grupo de criaturas, com objectivo de solucionar o problema do céu. O céu está coberto por uma coisa cinzenta, um espelho. Mas eles não lutam por razões morais. Lutam porque lhes mandam. E aí se encontra o erro. Os personagens pouco desenvolvem e o seu desenvolvimento é baseado nas relações uns com os outros. Foca-se sobretudo na interacção de dois irmãos, filhos do terrorista que causou esse problema existencial do céu. Depois há um mau muito mau e um êxtase final. Mas porquê? Não cheguei a perceber.
Este anime poderia ter sido muito melhor se não fosse a arte. É por demais deprimente. Apesar de o ambiente, escuro em tons de cinza (lembrando certo livro que não li), está tudo muito mal feito. A animação é uma desgraça, com muito pouca atenção ao detalhe e muitos erros básicos (por exemplo, estarem a beber café e na cena seguinte já não existirem as canecas que eles tinham pousado em cima da mesa). Os designs são interessantes, sobretudo no que respeita aos cabelos, mas a animação infeliz estraga o potencial.
O ambiente também é conseguido com a música, que é bastante interessante. Mas um pouco repetitiva. Sempre a mesma orquestra épica em todas as cenas de luta e sempre as mesmas músicas em piano. A música deveria ser uma parte importante deste anime, mas é parca. Fica a nota para a OP, que gostei bastante. Aliás, vou passar a colocar link das músicas que gosto nos animes nos respectivos comentários, começando agora:
Interessante, mas nada de especial. Admiro-me que me tenha conseguido interessar por dezasseis episódios. Não costuma ser assim.
Há quanto tempo é que eu não gostava realmente de uma série de anime? Há quanto tempo é que eu não adorava? Ora bem, acabou a lei seca! Tiger & Bunny foi a solução. Uma série que me fez rir, que me fez chorar, que me fez realmente torcer pelos personagens a ponto de falar com o meu ecrã.
É o verdadeiro shounen, com todos os elementos que constituem o género. Começamos com um método de criminoso do dia que nos dá a conhecer os personagens e passamos para inimigos cada vez mais difíceis e fortes. E vencemos, porque estamos num shounen, mas não sem algumas reviravoltas pelo meio! A história, partida em partes como o fiz agora, não tem muito que se lhe diga. Mas é o ambiente que verdadeiramente distingue esta série dos seus conterrâneos. Passa-se numa cidade futurista que, ainda assim, tem muitos elementos do presente. E nesta cidade há heróis. Mas não são heróis como os que conhecemos. São estrelas de um programa de televisão, que se dedica mais à publicidade do que a outra coisa. Por isso sim, temos anúncios. Por todo o lado. Mas estão inseridos com bom gosto e quase que diria que foi um golpe publicitário de génio pela parte da produção.
A arte é uma explosão de cor. Pela primeira vez vi a conjunção perfeita entre CG e 2D, de tal forma que se fundem num efeito maravilhoso de texturas e de cores. Não só os designs dos heróis, mas também toda a arquitectura da cidade, tudo foi feito com extremo cuidado e o resultado não podia ser melhor.
Personagens, esses, não vivem só do seu design. O design faz parelha com os seus poderes, mas o que é bom nesta série é o que está para além dos poderes. Temos um leque de personagens muito variado, cada um com uma personalidade bem definida, dúvidas que lhes dão mais profundidade e uma certa evolução. Esta é mais presente no duo dinâmico Tiger andu Barnaby (ou Bunny, para os amigos). Ambos estão muito bem caracterizados, mas o que é interessante é a evolução da sua relação. Apesar de funcionarem bem um sem o outro, acho que é o par que realmente leva esta série ao topo.
Infelizmente, não temos uma grande banda sonora para acompanhar as grandes cenas de animação. Não é fraquinha, mas também não se distingue dentro do género.
Vou iniciar este comentário, ao evento Nihon Sekai, revelando algo sobre mim. Todas as vezes que há um evento e eu vou participar no concurso (que é praticamente sempre) eu digo "não vou sair". Mas depois vou sair e, como essa é a minha sina, vou a Almada. Então eu digo "volto no barco da meia noite e quarenta". Mas não volto. Então digo "volto no barco da uma e vinte". E quando dou por mim são cinco da manhã.
E assim começou o dia, com três horas de sono e uma fabulosa quebra de tensão (que teve como recompensa a minha irmã fazer-me o pequeno almoço). De uma forma ou de outra lá me consegui arrastar até Sete Rios para apanhar o comboio.
Durante a viagem pareceu-me que estava a ir para o fim do mundo.
Coisa muito boa aconteceu de haver um piquete na estação dos comboios da Azambuja para nos levar até ao evento. E dou graças ao senhor por ele lá estar, ou então ainda estaria a esta hora perdida na Azambuja à procura do evento. Para quem sabe o caminho é uma coisa por demais simples, mas para quem desconhece a área seria impossível.
O espaço não era muito grande, mas era agradável. Estava limpo, as coisas estavam bem distribuídas, havia uma parte exterior coberta (onde estava o palco), casas de banho limpinhas e com fechaduras, um jardinzeco ao lado para tirar umas fotos de cosupure. A única coisa bizarra é que o espaço, que tem algo que ver com campinos, estava totalmente fora do contexto de um evento de cultura pop Japonesa. Observem estas fotografias para o constatar:
Lojas não havia, mas havia algumas bancas de coisas mais artesanais (artesanato pop japonês, se é que podemos caracterizar desta forma) Tinham coisas bem interessantes e divertidas. O phone strap que comprei neste evento é uma colher. Infelizmente não havia nenhuma banca com artistas a fazer desenhos: queria estrear o meu novo caderno-dos-eventos. Foi uma ideia que li algures, que consiste em encomendar um desenho a um artista na folha de um caderno e fazer uma colecção, à la livro de recordações.
Não assisti a nenhum workshop, pois nenhum me interessava realmente (não sei desenhar uma linha recta com uma régua, logo manga está fora de questão; pela mesma razão, origami também; Magic fascinou-me quando eu estava na quarta classe, agora já não; Japonês - dado pela minha amiga Ana - é coisa que eu já tenho vindo a aprender há alguns anos) No entanto, segundo consta, estavam bastante concorridos. O local onde eram dados também estava bem pensado.
Cheguei mesmo em cima da hora do almoço, mas não comi nada do que havia no evento. Tenho estado a formar este hábito económico de trazer comida de casa. Pelo que vi no menu havia alguma variedade, pelo menos mais coisas além do famoso ramen de pacote. E as coisas eram bem baratas, o que é novidade! E havia café! Oh, como eu gostei de vocês nesse momento! ;-;
De resto, nada havia para fazer sem ser dançar as músicas que iam passando e cantá-las. Não atenderam ao meu pedido de passar o 10.000 Anos Depois Entre Vénus E Marte na íntegra. Mas ainda assim valeu a pena. Pelo convívio com todas essas pessoas deste colorido universo que eu só vejo nos eventos. Bebemos umas médias, fartámo-nos de partilhar histórias de vida e de coisas que acontecem neste mundo às cores, falámos do estado da nação, rimo-nos forte e feio e, em resumo, esparvoámos como gente grande. E por isso, diverti-me. E por isso valeu a pena.
Mas falemos do que me levou ao evento!
Concurso de Cosplay
Já tinha tudo planeadérrimo e ensaiadíssimo desde há coisa de três semanas quando na página do evento no Facebook me atiram com um balde de água de nascente: o concurso passa a ser desfile, por falta de aderência. Como é compreensível, as minhas antenas entram todas em parafusoe eu armo uma barraca gargantuesca no Facebook. Mas depois entendemo-nos todos e a conclusão é que eu posso ir fazer a minha cena à mesma! :) Acho apenas, como já tinha dito por mensagem privada, que podiam ter trocado a ordem dos eventos, isto é, falar primeiro aos que estavam inscritos (vulgo, eu) e só depois fazer o anúncio. Mas tudo na boa, vamos lá! Além de mim só um grupo fez skit e por isso vou comentá-lo só a ele, ok? ;) E a mim própria, que não se pode escapar a si próprio!
Éramos precisamente cinco pessoas neste concurso. Duas delas formavam um grupo. Isto deixa-me extremamente triste, porque raio é que havendo tanta (por assim dizer) gente de cosplay quase ninguém vai ao concurso? Nem precisavam de fazer skit...
Ora bem, um dos meus grandes sonhos era cantar o fado em cosplay. Andei durante uns tempos meio doida à procura de uma música para a MEIKO para este concurso e de repente fez-se luz! Para um vocaloid bêbado, há coisa melhor que uma música sobre vinho? Além de que eu adoro vinho! Por alguma razão há um deus do vinho e não há um deus do vodka nem do sake nem do whisky! Acho que correu bastante bem, mas sei que podia ter exagerado um bocadinho mais na bebedeira. Note-se que o vinho era real e que a parte que lhe faltava foi bebida lá fora. Dentro do evento não entrou uma gota dele na minha boca, excepto durante a performance. Ah e sim, não estava bêbada. Estava com um speed enorme (acontece-me quando durmo pouco), mas nada devido a efeitos psicotrópicos. Enfim, com isto ganhei o Segundo Prémio! Yaaay! =D Foi um Vale de 10€ na loja kami!kami, mas ainda não sei o que vou comprar.
Em falta do vídeo, fica aqui uma foto vossa. Bonita!
Vi de ladex. Conceito muitíssimo interessante e execução bastante boa. Imprimia uma certa nostalgia. Achei apenas que podia ter havido maior intenção e tensão no gesto e que se calhar ficaria um pouco melhor se a sincronização fosse mais firme. De resto, muito bom, adorei os vossos fatos e... Parabéns pelo primeiro prémio!
Por acaso no seio das pessoas com quem passei a tarde estava o juri. Fartámo-nos de gozar com isso. Foi muito pouca gente, mas não foi um mau concurso. Apenas duas coisas: as regras estavam copiadas ipsis verbis das regras da AmadoraBD o que é, de certa forma, estranho. E ficámos sem palco, porque a banda estava já com tudo montado. Por um lado ainda bem, o palco era de madeira não polida e podia ter-me magoado durante o skit.
Falando em cosplay, e que tal umas...
Fotos
Tentei tirar foto a todos os cosplayers que estavam no evento, mas não consegui apanhar creio que dois. Mas fica aqui o resto! Isto foi novidade, eu não costumo levar a máquina fotográfica (ela tem uma personalidade desviada). A qualidade das fotos não é nenhuma maravilha, porque eu sou incapaz de tirar uma foto focada. Se alguém quiser a foto maiorzinha, diga que eu mando! :)
Isto é um pokémon!
Esta foto vai para um amigo meu super-fã desta cena!
Toda a MEIKO tem de ter o seu KAITO... (Nesta foto dá para ver que estou gorda que nem uma capivara. Existem várias teorias sobre o porquê, nomeadamente o facto de eu andar a comer desembestadamente a toda a hora, de um medicamento que eu ando a tomar dar fome, de eu me ter transformado realmente numa capivara sem ter dado por isso... Bem, não interessa. A partir de Janeiro vou correr e transformar-me numa elegante gazela.)
Há mais um menino na foto, mas ele não queria aparecer, então escondeu-se. Mas tinha o cabelo fixe...
Photobomb!
No final, já estava morta. O cansaço finalmente bateu e bateu bem forte. Ainda vimos o concurso de AMVs, que tinha só dois concorrentes. Houve um qui-pro-quo com um dos vídeos, que devia estar corrupto porque não passou até ao fim. Solução seria um teste antes, mas imagino que não se pudesse, para não spoilar. Eu creio que nunca tinha visto um AMV na vida e, ao contrário do que estava à espera, achei bem interessante. Acho que vou começar a explorar mais esse mundo.
Não chegámos a ver o concerto dos Roku Beat, mas disseram-me muito bem deles e explicaram-me a criação da banda e todas essas coisas. Por isso fui pesquisar e deixo-vos aqui um exemplo:
Mas acho que a vocalista já não é a mesma, não consegui encontrar vídeos com a nova... :<
Em resumo... Um dia muito bem passado! Bem, atrasou-se tudo e só cheguei a casa às nove da noite... Mas um dia bem passado! Não falei muito com a organização, mas foram muito disponíveis quando se estavam a ajustar as situações para o concurso. No geral, bem organizado e um sucesso. A uma escala pequenina, mas ainda assim um sucesso. Continuem!
Nota: na volta, de comboio, fui com a Ana e os seus dois alunos. Eles estiveram a falar-nos de Naruto e aquilo visto da perspectiva deles até parece ser interessante! Hei-de ver, no dia em que acabar.
Murakami normalmente leva-nos para um universo paralelo, cheio de detalhes aparentemente insignificantes, construindo um mundo surrealista em volta dos personagens. E mais uma vez, aí está ele.
Este livro fala da busca de um homem aparentemente normal, o nosso narrador sem nome, por um carneiro aparentemente especial. A fantasia mistura-se com a realidade e é-nos entregue uma narrativa de estilo limpo mas envolta numa bruma meio desfocada, que torna difícil distinguir o que é sonho do que é verdade. Todo o livro é mesmo como um sonho. Está recheado de pequenos símbolos e todos eles significam algo. O quê? Não sei. Prefiro não pensar muito nisso.
É tudo tão intrigante que chega a ser apaixonante ler sobre o Carneiro e sobre o Narrador inominado. A descrição é muito simples, mas com Murakami é simples visualizar todas as paisagens, todos os detalhes de um quarto, todos os movimentos de insectos. A história é o mote para o desenvolvimento do Narrador e no fundo falamos aqui da sua aprendizagem sobre o que é realmente estar vivo.
Bem vindos a SKET Dance. Também conhecido (foram eles que disseram, não eu) por "Gintama dos pobres". Porque efectivamente é a mesma coisa, mas num setting diferente. Segue a aventura de três faz-tudo que resolvem problemas numa escola secundária. Excepto que não são nem de perto nem de longe tão carismáticos como o trio de Gintama.
Essencialmente é um anime sobre nada. Todos os episódios há um novo desafio, usualmente roçando o limiar do idiota, e - oh céus, oh céus, mal me contenho - tem montanhas de piada. Montanhas dela estão a ver? Assim do tamanho da Serra da Estrela. A única parte de interesse são os raríssimos arcos de história, que falam um pouco sobre os personagens, e Gackt. Sim, Gackt. Foi Ele a razão pela qual me pus a ver este anime. Ele canta uma das OPs e faz a voz de um personagem, Dante, que é o larilas do visual kei que usa batom roxo. Haverá personagem mais adequada para o meu Mestre e Senhor?
Em termos de personagens, comecemos pelo trio principal. Temos um genki bói amigo do seu amigo, com pequenos defeitos que o tornam imensamente divertido, hoho. Dão-lhe uma história pregressa sem qualquer tipo de relevância e está feito. Depois temos uma gaja extremamente forte que se enerva com facilidade, mas que também é muito divertida! Hoho. Também tem uma história pregressa que revela que ela também tem um coração e capacidade de perdoar, oh que boazinha que ela é afinal. E temos um gajo com a voz do Gintoki que nada mais faz sem ser teclar um computador que tem preso ao pescoço (o que aparenta ser uma coisa extremamente prática). Na sua história pregressa contam como chegou ao ponto de falar através do computador o que, vamos admitir, é uma coisa para lá de divertida. Hoho. E depois temos mais uma multitude de hohos, com uma série de personagens que nada mais fazem do que se enquadrar em estereótipos. A única de que gostei realmente foi, evidentemente, a do Gackt. Porque é, com toda a minha sinceridade, hilariante ouvir Gackt a dizer palavras desconexas e a cantar Enka. Foi uma pena que este personagem aparecesse tão pouco, porque foram as únicas ocasiões em que me matei a rir. Podiam ter-lhe dado um pouco mais de tempo de antena. Digamos, todos os episódios! Porque não?
A arte e animação não são nada de especial e muitas vezes há momentos bastante maus, com recurso a redemoinhos, linhas cinéticas e pessoal a abanar-se para a frente e para trás o que, convenhamos, já passou de moda há algumas décadas. No entanto o anime é muito vivo e muito colorido, o que trás um ambiente muito descontraído que poderá ser agradável a alguns (aqueles com vontade de aturar setenta episódios de conteúdo nulo)
Finalmente, a música. Temos uma grande variedade de OPs e EDs, mas as músicas parenquimatosas são sempre as mesmas. Bonus para aquela cantada pelo Gackt. Não sendo composta por Ele e, por conseguinte, não tendo nada a haver com a Sua Pessoa, está muito adequada ao espírito casual da série, tem um ritmo giro e fez-me ouvi-la todos os episódios em que passou. Mas prontos, também tinha a voz dEle e isso torna as coisas sempre muito mais interessantes.
Como poderão ter reparado, eu tenho um fascínio muito pouco saudável pela Pessoa de Gackt. Essencialmente é o meu adorado ídolo e o profeta de tudo o que é belo na terra (apesar de ser um humano, como pude constatar nos concertos, de tomar banho em Chanel, de ter ideias antiquadas sobre os relacionamentos e de ter feito plásticas, sim, EU SEI OS DEFEITOS DELE E É POR ISSO QUE É PERFEITO OK?) Por isso, para fechar as festividades, fica aqui uma foto do Senhor. Boa noite.
Bem, estou aqui quase, quase a chorar, oh deus. ;_; Para lerem as reviews dos seis filmes anteriores por favor cliquem aqui.
O sétimo filme, o final da saga, é a conclusão perfeita. Dizem que se guarda o melhor para o fim e é verdade. Enganei-me quando disse que o quinto amarrava os atacadores e servia de final. Este sim é o final. E deve ser visto mesmo no final, depois de todos os outros, para que todas as coisas caiam no lugar como devem.
Apesar de desta vez não termos fundos conceptuais, a arte continua lindíssima. Sobretudo no que respeita à luz, está tudo extremamente bem feito e o resultado não poderia funcionar melhor. A animação é soberba e temos algumas cenas de luta absolutamente cativantes, com muita atenção ao detalhe e execução sublime.
A história deste filme é, efectivamente, uma Murder Speculation. Quem anda a matar? Assim, é-nos apresentado precisamente o que faltava nesta série: um louco. Um doidivanas, daqueles que dão saltos de gato enquanto se riem histericamente. E além de ser doido é um drogado. Aí está algo que eu só tinha visto em anime uma vez: droga. E gente a consumi-la (se bem que foi só uma ganza e um cantinho de um ácido). E digam-me lá, qual de vocês não gostava de ter esta plantação em casa?
Mas o melhor de todo o filme é, sem dúvida nenhuma, Shiki. Adoro a Shiki. Vou fazer cosplay de Shiki. Aliás, estou actualizando mesmo agora o meu Cosplay Portfolio para a incluir nos planos. Tenho ideias para a Shiki. Ela é complexa. Ela tem densidade. Ela tem solidez. E, muito importante, ela evolui. Foi evoluindo ao longo dos filmes para o momento final. Ela é muito mais do que uma assassina de kimono. Ela descobre-see aceita-se.Ela torna-se mulher.
A música não podia ser melhor. Talvez a ED tenha sido um pouco menos forte do que nos filmes anteriores, mas é adequada. Recomendo esta OST a toda a gente, porque - para dizer essa palavra que tanto gostam - é verdadeiramente épica.
Ainda não vou dar o meu veredicto final à série, porque faltam dois filmes (que não fazem parte da saga, mas que fazem ao mesmo tempo, creio que um é um recap e o outro não faço ideia). Mas por agora digo sim. Vejam. Sintam. Comovam-se. Não interessa o que vier, Kara no Kyoukai é uma obra prima da actualidade.
Num Random Act of BookCrossing Kindness havia vários livros para escolher. Escolhi apenas este, pois o autor era Japonês e... Ganhei-o! Viva! Já goi há algum tempo, mas só agora pude finalmente lê-lo.
Aparentemente Taichi Yamada é um famoso guionista de novelas (doramas, para vocês que gostam), mas também escreve romances. Este é um deles. Conta a história de Tsuneo, um empregado do departamento de imigração que é afectado por um estranho problema de esquizofrenia. Ele ouve uma voz. E a voz é uma mulher e a voz é sedutora, mas a voz é estranha e por mais que ele converse com a voz não a consegue conhecer nem a reconhecer, nem ela se revela.
Esta voz leva-o a reflectir sobre a sua vida actual e passada e lembrar-se de um episódio traumático que lhe aconteceu nos Estados Unidos. Isto teoricamente funcionaria bastante bem como exploração da personagem, mas a forma corriqueira como está escrito torna todos os elementos bastante... Irrelevantes? Parece que o autor não quer realmente que nos preocupemos com os problemas de Tsuneo enquanto ele busca a solução para a voz. E, por isso, é difícil manter o interesse. Sim, está bem, fizeste coisas horríveis e tens uma vida chata. E depois?
Além disso, faltou explicar o que era, ou quem era, a voz desconhecida. Durante todo o livro o que mais me prendeu foi efectivamente "ela". Eu queria saber quem ela era e porque era uma voz e porque precisava de ser uma voz. Não me contaram e isso foi um desapontamento.
Não é um livro mau, leitura fácil e simples, mas também não foi nada de especial.
E, já agora, pergunta: porque é que todos os autores Japoneses têm de falar de sexo e ter os seus personagens com problemas e dúvidas sexuais? Haverá aqui algo latente?
Mesmo só tendo dormido quatro horas, achei por bem iniciar este projecto contínuo que é o de recomendar OSTs (Original SoundTracks). E serão... De Anime! (Estavam à espera do quê?)
Vou apenas falar um pouco sobre elas e colocar aqui algumas das minhas músicas preferidas de cada uma, para terem um exemplo, e o sítio onde as podem sacar para as poderem ouvir. Claro que com o contexto ficam ainda mais interessantes, mas por si só considero-as excelentes trabalhos e acho que são uma boa adição para a cultura musical de cada um de vós. Não que eu seja especialmente culta musicalmente... Tenho umas bases. Bem, são coisas que gosto. :)
Vamos lá!
Samurai Champloo
São quatro albums, compostos e produzidos por Nujabes, Fat Jon, Tsutchie e Force of Nature. Instrumentais jazzísticos, rap em geral. Ambientais perfeitos, mandam-me para um mundo de samurais muito mais belo do que nos diz a história.
A cargo da grande Yoko Kanno. Músicas orquestrais variadas, uma ou outra com voz, todas elas surpreendentes. Trazem imagens bem definidas e algumas têm um certo arrepio que sabe bem.
Ora bem, este anime passa-se num país inventado que, por coincidência, se parece muito com um país real chamado Brasil. E assim é a música. Produzida pelo brasileiro Kassin, está integralmente em Português, com raras faixas instrumentais. Positiva, divertida, por vezes violenta, quase uma caracterização do país que imita.
Muito bem, gostam de pop? Gostam de pop pastilha-elástica tuti-fruti? Isto é o ideal para vocês. Considerem que o vocalista desta banda imaginada tem o cabelo cor de rosa e usa um casaco comprido cor de laranja fluorescente (ah, e é maricon, caso não tenham captado a ideia) e perceberão a piada por trás de cada uma destas músicas.
Eish que ficou tudo torto! Mas adiante. Esta OST define-se numa palavra: Amoroso. Muito suave, como uma gôndola num canal, piano lindo, vocais encantadores.
O maior dos clássicos dentro das Space Operas (ou Óperas Espaciais) envolve destruição em massa, grandes explosões, importantíssimas decisões políticas, mortes irrelevantes e montes de champô Herbal Essences ao som de grandes épicos da música clássica e das óperas clássicas. Não perder.
Este é um anime sobre uma banda. E a música é aquela feita por essa banda. Bem divertida, com algumas covers de músicas que toda a gente gosta. Suponho que em termos de OSTs de anime isto seja o indie xD